Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010

Helena Roseta e o Perigo de Derrocada em Lisboa

O Funchal foi somente um exemplo, vivido sofridamente, do que pode suceder em bem mais cidades portuguesas, e outras tantas lusófonas reconheça-se, em face de “catástrofes naturais”, (vejam emails de cidadãos de Cabo Verde, que receberam os meus textos e como reflectem sobre o mesmo).

Para depois culparmos a Natureza, (?).

Na verdade, a politica da prevenção do perigo, perante acontecimentos graves de “origem natural”, continua a ser, em Portugal, uma raridade e é tempo de pormos, os dedos todos, as mãos todas, na ferida.

Diz a Vereadora Helena Roseta, insigne arquitecta, em noticia no jornal i , que existem 1117 edifícios capazes de gerar situações de grave risco, para a cidade e para os lisboetas.

Já em um colóquio realizado na Secção de Almirante Reis do PS tínhamos, eu e os socialistas presentes, sido alertados para esta situação de elevado risco, (em S. Jorge de Arroios existem 278 edifícios em risco, sendo que 91% dos edifícios municipais estão em mau ou muito mau estado; em Santa Maria dos Olivais, onde moro, existem 376 edifícios no mesmo estado…), na sequencia da apresentação, pela Vereadora Independente, do Programa de Apoio à Reabilitação Urbana.

Lembram-se do Incêndio do Chiado, onde “obras municipais de arromba”, da Câmara Municipal de Lisboa sob governação AD(PSD/CDS) geraram um dos maiores desastres urbanos do país?

Pois hoje, em Lisboa, estamos a viver momentos de uma gravidade potencialmente bem mais significativa.

Basta passearmos pela Baixa Pombalina à noite para entendermos o perigo – os edifícios pombalinos estão vazios, alvo da mais escandalosa especulação imobiliária.

Sabemos também que as obras do Metropolitano de Lisboa, no Terreiro do Paço, continuam com um resultado não adequadamente explicado…

Finalmente é este trabalho da CML, liderado pela Vereadora Helena Roseta, Independente no executivo de António Costa, PS, que recorda que, a dados de 2001, os edifícios em Lisboa têm uma média de idades da ordem dos quase 54 anos para os quase 44 no restante país.

Na verdade, a situação de risco é potencialmente idêntica àquela a que assistimos no Funchal.

É assim que entendo ser determinante que os Investimentos Públicos tenham de ter continuidade, mas tendo em conta a capital do país, e o risco em que ela vive – enfim urge pôr em andamento o referido Programa de Apoio à reabilitação Urbana, mostrando que aprendemos com as asneiras do sr Alberto João Jardim e do PSD/Madeira.

E que agimos antes do drama, prevenindo-o.

Note-se que se alguns políticos, como Paulo Portas, (e, claro todos os do PSD/Madeira a começar pelo seu chefe), tentaram, (e tentam ainda), em face dos dramáticos acontecimentos, branqueá-los, com o único objectivo de proteger os fautores do descalabro – o PSD/Madeira e o seu leader.

No entanto a opinião publica activa, na internet por exemplo, se reforçou relações de solidariedade concretas, não foi em cantigas e exigiu e exige que seja exigidas responsabilidades a quem de direito – o PSD/Madeira e Alberto João Jardim.

Que, visivelmente, continua a preocupar-se com o acessório, a aparência do Funchal, limpando ruas, e a ignorar o essencial, a reformulação, radical e imediata, dos planos de ordenamento do território – chegando ao ponto, escabroso, de procurar branquear o nº de mortos infelizmente sofridos no Funchal.

O Estado, esse, não pode silenciar-se. Divulguei textos e noticias, de 1985 e de 2008, onde o alerta foi dado aos dirigentes do Governo Regional da Madeira e que mereceram o silencio e o desprezo por parte dos mesmos dirigentes.

Mas agora não é possível mais aceitar-se esse mesmo silencio e desprezo, cumplicemente.

Porque se está a ser cúmplice de um crime.

E o fautor tem nome – governo Regional, PSD/Madeira, Alberto João Jardim.

Estranhamente, na AR, o silencio é demasiado ruidoso.

Por isso divulguei os requerimentos de Mota Amaral, dirigente açoriano do PSD, feitos na AR, criticando duramente o Governo Regional dos Açores, aquando do sismo em São Miguel, para mostrar que o silencio tem demasiado ruído.

Entende-se a vergonha que envolve os deputados do PSD, do BE e do PCP, que assumiram o desperdício na Lei das Finanças Regionais.

Não se entende o silencio restante.

E, agora, não se entende que não se pense, rapidamente, na forma de apoiar a CML, António Costa e Helena Roseta, na concretização acelerada do Programa de Apoio à Reabilitação Urbana.

Para que não existam mais dramas no país.

Para que não tenhamos de responsabilizar mais Pessoas, dirigentes políticos.


Joffre Justino

Uma Apreciação,

Então vamos lá a ver quem é que são os canalhas...
São os técnicos e os cientistas que há uma semana apontaram responsabilidades e lamentaram a triste verificação do que previam há longos anos, ou os tantos e vários presidentes que na região autónoma da Madeira (e no resto do país) fazem do poder democrático, e da autoridade que lhes confere a República, um exercício de lapidação de quem tem competência técnico-científica para melhor exercer a delapidação dos valores ambientais, do erário público e das vidas de muitos dos seus eleitores.

Sem mais comentários:
http://www.youtube.com/watch?v=aTf0h3nobAs

FF
--
Francisco Fatela
E dois textos de cidadãos de Cabo Verde….



Je vous en prie!! Et vous remercie pour vos précieux mails qui nous concernent tous de près ou de loin.

Une bonne soirée,
Ariane
2010/2/25 Joffre Justino <jjustino@epar.pt>
Meu s caros,

Fiquei bem sensibilizado pelo gesto da Ariane e pelo texto de Mário Matos. Desta forma questiono se posso divulgar os dois textos, com um pequeno texto meu, na minha lista de emails.

Abraço e bjinho

Joffre Justino

De: Mário Matos
Enviada: quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2010 15:00
Para: Ariane Morais-Abreu
Cara Ariane

Obrigado pela tua mensagem e texto anexo.

Penso que todos os cabo-verdianos que vão seguindo a tragédia da ilha da Madeira terão pensado precisamente em nós, nas nossas ilhas e na possibilidade de enfrentarmos calamidade igual. A vulnerabilidade das ilhas nesse particular é já proverbial. E no nosso caso, em se tratando de chuvas copiosas, para uma parte significativa das nossas ilhas, é um facto que pode acontecer a qualquer momento, como bem nos mostraram os acontecimentos das chuvas do ano transacto, com maior impacto destrutivo na Ribeira Brava e em certos sítios de Santo Antão. Dizem os entendidos que as nossas ilhas montanhosas são de rochas de desagregação, territórios acidentados, com declives acentuados, convidativos a enxurradas terriveis - as célebres "quebradas" de Santo Antão - de efeitos desvastadores em vidas humanas, bens, infraestruturas e perda do já escasso terreno agrícola.

Tivemos, aliás, episódios calamitosos tanto num passado mais distante como num recente, para além dos do ano transacto. Dizem os antigos que nos anos 50 houve uma enxurrada devido a chuvas copiosas que arrasaram a "Ladera" da Vila da Ribeira Grande, em santo Antão, destruindo casas e quintais de bananeira e ceifando a vida a onze pessoas. Lembro-me do rabo de ciclone de 1984 (se a memória não me falha) que vitimou algumas pessoas nos Engenhos em Santiago e Porto Novo, sobretudo, e arrazou centenas de casas de camponeses.

Infelizmente não temos tirado as devidas ilações disso tudo. E aqui o "não temos" vai desde o cidadão comum que insiste, na sua aflição de ter um tecto, em construir no leito das ribeiras e nas encostas escarpadas sem tratamento de consolidação, como as autoridades locais e centrais que estão atrasadas em relação á prevenção e soluções estruturantes.

Mas, permites-me uma outra constatação de algo mais pernicioso: é que tudo em Cabo Verde passou a ser partidarizado (não digo politizado porque politizar é nobre e é o que estamos a fazer aqui com esta troca de mensagens, enquanto exercício de cidadania): E quando faço tal afirmação, incluo actores de todos os partidos políticos e não só. Por que digo isto? Quando dados executivos camarários ou o governo pretende agir sobre as construções clandestinas no leito e na foz das ribeiras e nas ladeiras das nossas urbes, alguma comunicação social e apoiantes do partido que estiver localmente na oposição, mor de vezes, saem em defesa demagógica dos cidadãos, apresentando-os como vítimas da Câmara Municipal e/ou do poder central. Ou seja, não se concentram na pressão e participação para a procura de soluções para o problema tão bicudo como o da habitação dita clandestina e ainda por cima em condições de extrema vulnerabilidade para as famílias e para a comunidade. Claro que a acção da Comunicação Social e dos partidos políticos é vital para a crítica, controlo e fiscalização dos poderes públicos, locais e central, evitando-se o abuso de poder e o descaso face a situações degradantes. Mas, feito com responsabilidade, elevação e sem demagogias e populismos...

Concordo contigo que, num espaço exíguo e tão vulnerável como Cabo Verde, o ordenamento do território assume foros verdadeiramente estratégicos e de grande potencial de prevenção.

Como não podemos ficar por constatações - e a tua mensagem a todos os que fazem parte do teu mailing é já um valioso alerta e, logo,passaste a acção e não te quedaste pela constatação - podemos e devemos insistir, pressionar, participar junto das autoridades competentes mas, também dos cidadãos, comunidades e forças vivas em geral, para a sedimentação dessa cultura de prevenção que deve levar a acções concretas dos poderes públicos e da sociedade em geral.

Aqui há terreno para uma acção complementar entre o poder local, o poder central, a comunicação social e as organizações nao governamentais, vale dizer, a sociedade civil. Cada um com o seu grau de responsabilidade, para não haver diluições da mesma.

Não ajuízo, no concreto, sobre casos precisos de vulnerabilidade que todos conhecemos, por não estar a par dos avanços das medidas em curso e nem dos avanços no domínio do ordenamento do território. Mas, não tenho dúvidas que temos fortes vulnerabilidades nos aglomerados das ladeiras das nossas duas principais urbes - estou-me a lembrara da Forca, das ladeiras sobranceira a Alto Solarine, a Fonte Filipe, a Cavoque Vermelho e tantas outras de S. Vicente, como os da Ladeira Sampadjudo, Safende, Achada Grande Frente e tantas outras da cidade Capital, bem como das Vilas instaladas na vizinhança da foz de pujantes ribeiras e cercadas de montanhas escarpadas como a Ribeia Brava, Povoação oui Ribeira Grande, Chã de Igreja, Vila das Pombas, Mosteiros, Cidade Velha e vários outros povoados do Fogo, de Santo Antão, de Santiago, só para citar os mais conhecidos.

Não tenhamos ilusões. Medidas de fundo para prevenir desastres desse tipo são muito dispensiosas. Lembro-me de um médico amigo, francês, ao visitar Cabo Verde pela primeira vez, ter dito que havia certos sítios da França onde havia rochas semelhantes às nossas e que tinham sido consolidadas nas vertentes habitadas ou que ameaçavam habitações e infraestruturas, mas alertando-me que tinha sido um processo altamente dispendioso. É, pois, matéria para contarmos com a cooperação internacional. Mais uma razão para a complementaridade das acções.

Caríssima, fico por aqui, na certeza que o teu gesto terá alertado muitas consciências e de que todos seremos poucos para enfrentar esse desafio que, está visto, aumenta exponencialmente com as alterações climáticas.

Obrigado pela partilha e a tua compreensão e dos que se dignaram seguir-me até aqui, pela extensão desta mensagem.


Mário Matos
No dia 25 de Fevereiro de 2010 11:58, Ariane Morais-Abreu <ariane.moraisabreu@gmail.com> escreveu:
Bom dia,

Para uma util informaçao faço questao de transferir ao vosso conhecimento estes mails do sr Joffre Justino sobre a dramatica situaçao da Madeira, ilha que nao deixa qualquer Caboverdiano indiferente...

Introduzindo com a conclusao deste senhor,
"Porque a sua politica populista (referindo ao Alberto Joao Jardim), opusdeisiana, de Direita quase totalitária – faliu.", da de imediato o tom e as consequências de uma pessima e criminal gestao dos bens publicos (patrimonio fundiario, hidraulico e florestal neste caso) num pais tao proximo e similar do nosso.
Se a desgraça dos Madeirenses pudesse alertar os Caboverdianos sobre a propria gestao do territorio e necessarias medidas de prevençao, seria também um "sonho" acordado!!
Boa leitura,
Ariane Morais-Abreu
publicado por JoffreJustino às 11:02
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Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010

Quem O Tem …Tem Medo!...E Censura!

“Edição angolana do Sol tem várias
diferenças em relação à versão portuguesa
O artigo de fundo sobre as escutas do caso
Face Oculta que na edição portuguesa ocupa
quatro páginas foi reduzido para apenas duas
na versão angolana.
O texto que surge nas páginas 4 e 5 relatando
vários passos no alegado plano para controlar a
comunicação social foi encurtado na versão
angolana do SOL.

As diferenças são ainda mais evidentes nas
páginas 6 e 7 que relatavam o envolvimento de
Joaquim Oliveira. A fotografia do dono da Controlinveste,
proprietária do DN, TSF e JN desapareceu na edição
angolana e foi substituída por um anúncio de promoção
ao próprio jornal.

Esta alteração já está a ter uma leitura política em Luanda
. Joaquim Oliveira é sócio da ZON empresa da qual Isabel
dos Santos, filha do presidente angolano, também é accionista.

Contactado pela SIC, um dos directores do SOL, Vítor Raínho,
justifica a alteração com um atraso no artigo que não permitiu
publicar o texto na totalidade na edição angolana.

Esta versão do jornal é obrigada a fechar mais cedo para poder
seguir de avião e ser vendida em Angola.”
(Vinda do meu amigo Corte Real, ao que parece pela SIC)

…E a vergonha é tanta que dá direito a reboludo textinho, “explicativo”, de ultima página nesta última edição do SOL, o “campeão das Liberdades”, desde que seja em favor da Direita claro!
É assim esta Comunicação social, visivelmente “muito” opusdeista em “combate” em favor dos princípios inerentes à autoflagelação, à submissão, tão típica nestes crentes do medievalismo fanático.
Que mais fazer senão ridicularizá-los?
Ao fim e ao cabo Mário Crespo andou, ele sim, a pedir intervenções do Governo em seu favor, ao fim e ao cabo, José Manuel Fernandes andou a sanear opinion makers, vá-se lá saber em favor de quem, ao fim e ao cabo, “em Luanda haja respeitinho”…
(E, por favor, não digam que em Luanda há que temer seja lá o que for, Isabel dos Santos ou outrem, porque os jornalistas angolanos até se riem de tal!).
Convém ainda explicar que tenho a experiencia de estar na gestão de um semanário em Luanda, em 1992, o TERRA ANGOLANA, e sei que os argumentos do SOL são pouco credíveis.
Há somente “o respeitinho ao patrão” que leva a se ser leão contra os inimigos do mesmo e cordeirinho quando se pretende ou vislumbra a mínima possibilidade de se estar pôr em causa o “patrãozinho”…
Problema de salários…que se entendem. Mas que exige que sejamos um pouco mais respeitadores do outro, por favor.
Não há falta de Liberdade na Comunicação Social, por imposição do Estado. Há falta de Liberdade sim porque os que “fazem mercado” se borram de medo com os impactos, sobre o mercado, da Liberdade.
Culpa dos Empresários?
Algumas vezes se calhar.
Mas, na maior parte das vezes, perdoem-me, os medos vêm destas pressões destas seitas “religiosas” que pululam também nas redacções dos media…
Desmontemos a tenda desta campanha ridícula.
E, sugiro-o, tornando explicito o apoio a este Governo e ao seu primeiro ministro, José Socrates, em nome do Combate da única e importante batalha dos dias de hoje – o da Crise onde estamos envolvidos.
Marcelo Rebelo de Sousa tem, muito poucas vezes, razão.
Mas desta vez tem-ma toda – urge um Pacto para a Estabilidade e o Combate à Crise!
Eu subscrevo este apelo de Marcelo Rebelo de Sousa.
Que deveria, aliás, ser assumido por todos os Grupos Parlamentares da AR.
Sugiro até um modelo de votação do Pacto – que cada Grupo Parlamentar vote favoravelmente os itens que têm o seu acordo, abstendo-se nos restantes.
Dois ano de Pacto para combater a Crise, é assim tão difícil de cumprir, por estes Deputados que nos representam e que sabem que, todos nós, nos vimos aflitos no dia a dia?
Pode, na verdade, não ser a sobrevivência individual de cada um de vocês, Deputados, mas é a sobrevivência de muitos de nós cidadãos, e, do país.

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 09:53
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Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010

A Liberdade em Portugal e na CPLP

Coordenador do Sol em Luanda afastado
Mário de Carvalho, jornalista português contratado para
coordenar a delegação do Sol, em Luanda, demitiu-se
– aparentemente por considerar diminuta a liberdade
editorial de que dispunha. Por imposição dos accionistas
angolanos que controlam a empresa foi substituído pelo
jornalista Luis Costa Branco, casado com a manequim
Nahyma Mingas. A delegação do Sol, em cuja instalação
terão sido investidos c USD 5 milhões, situa-se na Torre
Escom, ocupando um andar com c 500 m2.
(in Africa Monitor nº 445, enviado pelo meu cunhado, Manuel
Rodrigues Vaz, jornalista)



À Entidade Reguladora da Comunicação Social
À CPLP
C/ Conhecimento,
A Sª Exa Presidente da República
A Sª Exa Presidente da Assembleia da República
A Sª Exa Primeiro Ministro
Aos grupos Parlamentares na Assembleia da Republica

O Senhor Alberto João Jardim não é um qualquer cidadão.

É o primeiro responsável pelo Governo da Região Autónoma da madeira, e é membro do Conselho de Estado da República Portuguesa.

Tem portanto deveres acrescidos quanto à defesa da Liberdade de Expressão, em Portugal e na Região Autónoma da Madeira em particular.

É-lhe pois vedado, no plano ético no mínimo, assumir posições que limitem a liberdade de expressão, em especial na Região onde tem cargo de elevada responsabilidade.

É-lhe eticamente vedada a possibilidade de assumir um Candidato a presidente do segundo maior partido politico português como persona non grata, em especial por ser dirigente desse mesmo Partido, o Partido do senhor Alberto João Jardim, o Partido SocialDemocrata.

Agiu entretanto o senhor Alberto João Jardim de forma precisamente contrária e tem alimentado essa Campanha de forma escandalosa, chegando a ameaçar o seu Partido de afastar o PSD Madeira do PSD Nacional, caso Passos Coelho seja eleito pelos Militantes do PSD no cargo de Presidente desta partido.

Trata-se sem duvida de uma grave violação dos Direitos dos Cidadãos da Madeira e do PSD por intervenção manipuladora e chantagista sobre os mesmos.

É natural que nos dias de hoje a Comunicação Social Portuguesa silencie esta gravíssima violação.

A Comunicação Social silencia tudo o que afecta a Direita em Portugal e perdeu a noção do que são actos graves e violadores dos Direitos dos Cidadãos.

Assim, quem falou na Comunicação Social de larga expressão portuguesa do afastamento de Mário de Carvalho da Delegação do SOL em Luanda, que acima refiro?

É menos natural que na Assembleia da Republica os Deputados, em especial os do PSD se silenciem contra esta chantagem sobre o Órgão Máximo do seu Partido.

Porque são os Eleitos pelos Cidadãos, porque são especialmente responsáveis pelo Partido que os elegeu como Deputados e pela transparência como decorrem os Actos Maiores deste Partido, essencial para a Democracia em Portugal. Porque o PSD é um partido português um Património que está para além dos seus militantes, como o estão, em geral, os restantes Partidos e em especial os Maiores, da Democracia Portuguesa.

O senhor Alberto João Jardim já tinha, na minha opinião abusado seriamente dos nossos Impostos com a imposição feita ao momento da Lei das Finanças Regionais, dado estarmos num momento de elevada Crise em todo o território português e em especial, nas Regiões Mais Desfavorecidas, onde a Região da Madeira não se encontra e onde se situa por exemplo a Região Norte.

Pode o senhor Alberto João Jardim não concordar com este ponto d e vista, mas os factos, económicos e sociais dão forte relevo às teses que defendem o mesmo.

E, sobretudo, cabe ao senhor Alberto João Jardim defender os seus pontos de vista sem atacar e pressionar a livre expressão do pensamento na Madeira, em Portugal em geral, e muito especialmente entre os militantes do PSD.

Questiono pois a sustentabilidade do senhor Alberto João Jardim nos cargos que tem, na Região Autónoma da Madeira e no Conselho de Estado.

Questiono ainda a necessidade premente de haver um Debate Alargado quanto aos abusos, e em especial aos silêncios, havidos na Comunicação Social de larga expressão e ainda quanto à forma chantagista como esta mesma Comunicação Social age sobre a Opinião Pública portuguesa.

Joffre António de Souza Justino,

BI 5504325, AI de Lisboa
publicado por JoffreJustino às 15:20
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Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

Para Saberem O Que É Verdadeiramente Controlar A Comunicação Social….Para Que Haja Efectiva Liberdade de Imprensa

“Comunicação social, propaganda e telecomunicações

No domínio da comunicação social, o MPLA foi
o maior beneficiário do projecto governamental
de criação das primeiras quatro radios comerciais,
em FM, no pós-independência. Criadas integralmente
com fundos e património do Estado, em 1992, a
propriedade das quatro rádios foi transferida, sobretudo,
para a holding MPLA, a GEFI. Esta controla, através da
sua subsidiária A Foto, a Luanda Antena Comercial – LAC
(60%), enquanto os jornalistas José Rodrigues, Luísa Fançony
e Mateus Gonçalves detém 40% das quotas. Em Benguela,
a GEFI, através da sua subsidiária Sopol, é proprietária da
Rádio Morena (80%), cabendo ao cidadão António Mendes
Filipe as restantes acções. Na Huíla, a Pontual S.A, subsidiária
da GEFI, controla a Rádio 2000 (75.50%), enquanto os jornalistas
Horácio Reis e Carlos Andrade mantêm 25% da sociedade. Em
Cabinda, a Rádio Comercial de Cabinda é pertença da subsidiária
da GEFI, a Orion (60%) e dos gestores locais André Filipe Luemba
(20%) e Pedro Simba (20%).
Por sua vez, a Orion é um caso interessante na demarcação de
fronteiras entre o Estado e o partido no poder. A Orion é uma
sociedade entre a GEFI (70%), o anterior ministro da Comunicação
Social (1992-2005) e actual embaixador no Egipto, Hendrick Vaal
Neto, que detém 11% das acções, a ministra do Planeamento, Ana
Dias Lourenço (5%), e outras figuras do MPLA subscrevem os restantes
14% da sociedade.
Desde 1992, a Orion tem sido o pivô da propaganda oficial do governo
e do MPLA. Esta empresa serve de fronte, providencia as instalações e
assistência à empresa brasileira M’Link, de Sérgio Guerra, que concebe,
produz e cuida da divulgação da propaganda do governo e do MPLA,
com destaque, para a comunicação social.
Nos últimos 10 anos, o Ministério da Comunicação Social tem pago
anualmente cerca de 24 milhões de dólares à M’Link, pelos serviços
de propaganda prestados ao governo e ao MPLA, sem distinção das
encomendas. Esse acordo foi assinado por Hendrick Vaal Neto que,
assim, passou a ser também um beneficiário directo dos lucros da
empreitada, em contravenção à Lei dos Crimes Cometidos por Titulares
de Cargos Públicos, que proíbe o governante de beneficiar das funções
e contratos com o Estado, para proveito próprio.
Por sua vez, a M’Link tem como sócio-gerente o jornalista e deputado
Luís Domingos, do MPLA, que reparte 10% das quotas com Francisca
Pacavira. Durante vários anos, o jornalista apresentou, na TPA, o
programa de propaganda semanal “Angola em Movimento”, produzido
pela referida empresa, em nome da Orion. A Lei Constitucional
(Artigo 82°, 1, c) determina, como incompatível o mandato
de deputado com o exercício do cargo de sócio-gerente de
sociedades privadas. O deputado não declarou incompatibilidade
e continua a exercer ambas as funções com o beneplácito da
direcção do MPLA.
Na Pontual, uma empresa de serigrafia, alienada pelo Estado, a
estrutura accionista comporta a GEFI (70%), o secretário-geral
do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matross” (5%), o presidente
do Conselho de Administração da GEFI e membro do Bureau Político,
Mário António de Sequeira e Carvalho (5%) e os restantes 20%
distribuídos entre antigos gestores da empresa e militantes do partido.
Outras empresas estatais do sector alienadas a favor da GEFI,
como accionista maioritária, são A Foto (73%), as gráficas Impresso
(41%), em Benguela, e Edigráfica (27%).”
(in MPLA Sociedade Anónima, Rafael Marques de Morais)




O meu amigo Vitor Nogueira enviou-me o texto MPLA Sociedade Anónima, de Rafael Marques, um activista dos Direitos Humanos Angolanos e, deste texto retirei o extracto acima, por forma a vermos como funciona efectivamente o controlo da Comunicação Social.
Corre, hoje, por Portugal, com impacto até, ao que parece, no Parlamento Europeu, uma Campanha onde o Governo, o Primeiro Ministro Socrates e o PS são acusados de tental controlar a Comunicação Social.
Terei muito gosto em reencaminhar a totalidade do texto de Rafael Marques a quem mo pedir, no entanto, por ora pego somente nesta pequena parte e que mostra uma situação que se assemelha bastante à vivida em Portugal – uma elite dominante controla cada vez mais a comunicação social e, entretanto diverte-se acusando os outros de o fazerem.
Curioso, curioso é que alguma Esquerda embandeira em arco com esta Campanha de Direita, pela simples razão de a mesma pôr em causa o PS e o seu Governo, democraticamente eleito.
Em Angola, o MPLA, partido que assumiu enquanto marxista leninista, pró URSS, para ter acesso ao armamento que o manteve totalitariamente no Poder, enquanto se mantinha como “observador” da Internacional Socialista, para calar a boca Á Esquerda Democrática e fazia negócios com a Direita Republicana de pai e filho Bush, para ganhar a necessária “acumulação de capital”, que lhe permitiu ser a elite dominante do país, “nunca brincou em serviço”.
E, está pronto a ensinar o como se faz da manipulação da Opinião Publica…
Para enquadrar esta minha opinião opto por citar George Soros, em A ERA da Falibilidade, livro que recomendo vivamente, como já o disse.
“Muita gente culpa os media pelo actual estado de coisas. Mas os media servem apenas o mercado. As pessoas querem entretenimento e não informação, e é este mercado que os media procuram servir. A maioria das pessoas recebe informação sobre a actualidade através de comediantes de televisão. É verdade que os media deviam fazer mais do que apenas abastecer o mercado, pois o jornalismo é supostamente uma actividade profissional. Os media livres e pluralistas são uma instituição essencial de uma sociedade aberta, mas a maioria dos meios de comunicação social deixou de desempenhar o seu papel institucional…A máquina de propaganda conservadora faz uma pressão enorme sobre os media, particularmente sobre a televisão, para não produzirem informação inconveniente, e os meios de comunicação social caíram, um por um.”, (pág.159).
E passo a recordar,
Correio da Manhã, alguém duvida que foi um elemento essencial, sempre, das campanhas politicas de Direita desde a AD, onde chegou ao ponto de ter na 1ª página do dia das eleições o AD bem visível?
Grupo Pinto Balsemão, Impresa, o nº 1 do PSD que domina a SIC, o Expresso, etc. Alguém duvida das preferências destes media?
TVI, ainda é possível imaginar-se que este media, onde reinou enquanto quis e até receber os milhões que recebeu, o esposo da Manelinha Moura Guedes e a própria(?), anos a fio a atacar o PS, o primeiro ministro e leader do PS, José Socrates, teve alguma vez algum problema com a socialista PRISA, até ao dia que se envolveu no negócio com a ONGOING, onde o esposo da Manelinha recebeu os milhões conhecidos, sabendo-se que a ONGOING nasce de dentro do grupo Impresa, do nº 1 do PSD?
SOL, adquirido pelo MPLA que acima se descreve e que, por tal, não necessita de apresentações….
Atentados à Liberdade de Imprensa? Mário Crespo, que insulta vergonhosamente e sem um dado de prova o primeiro ministro e leader do PS impunemente, então, atenta contra quem?
Ou será que estamos a assistir à reconversão de uma elite, de Direita, cansada que esta está de estar na Oposição e que, por isso segue a via do vale tudo, aprendida com o MPLA, para tomar o poder, aliada com um PCP que se ilude e o BE que, esse, nem se ilude?
É uma pena que continuemos a olhar para o umbigo e a deixar de ver a Crise onde está o país, a União Europeia e o Mundo, com esta mania que somos ricos, europeus e modernos.
Esperemos que alguém trave esta loucura, esta insanidade absoluta, a bem dos que neste país necessitam de uma economia dinâmica para sobreviver e pensar, depois, a começar a viver.

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 14:14
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Domingo, 7 de Fevereiro de 2010

De Um Juiz de Aveiro até À Madeira do Jardim…Passando pela Socialista PRISA (Com a Possibilidade de Avançarmos Com Uma Petição!)

Sei que sou um ignorante caciquista, socialista, absolutamente impreparado para a vivencia democrática…

Nem o facto de ter sido dos poucos cidadãos do Mundo a ter estado preso nas cadeias fascistas de Salazar e Caetano e nas comunistas de Fidel e José Eduardo dos Santos e, finalmente, proibido de ser remunerado durante mais de dois anos pela ONU, pela União Europeia e pelo Estado Português me salva de tal visão que se tem sobre mim.

Mas, por vezes ainda tenho alguma memória.

E recordo-me bem de que quem mandava na TVI era a socialista PRISA.

Que me lembre nem a Manelinha Moura Guedes nem o seu inefável esposo se queixaram nunca de tal.

Ao que saiba auferiram boas remunerações, bem mais de 20 vezes acima do actual SMN, anos a fio com a socialista PRISA.

Ao que saiba foram nesses anos, com a socialista PRISA como sua patroa, que a Manelinha Moura Guedes insultou como quis e pôde, mentindo com todos os dentes que tinha, o primeiro ministro de Portugal, José Sócrates, fazendo como pôde um jornalismo partidário, em favor da sra Manuela Ferreira Leite e do seu PSD.

A minha memoria vai ainda ao ponto de me lembrar dos milhões de euros que o inefável esposo da Manelinha Moura Guedes recebeu, no negocio da ONGOING/TVI/PRISA que, ela sim ONGOING, queria controlar a TVI.

Por alguns meses, calaram-se, ele e esposa.

Felizmente, para os nossos ouvidos.

Agora um Juiz de Aveiro vem falar de um golpe de estado de José Socrates, primeiro ministro de Portugal, de um atentado contra a liberdade de imprensa, perpetrado pelo mesmo José Socrates.

E pelo PS claro!

Tudo para tramar o inefável casal e a tvi…

Provas? Lamento mas zero!

O juiz de Aveiro esqueceu-se delas…aos factos nada disse, parece ser a frase adequada.

Para além de afirmações telefónicas absurdas, típicas das nossas, de todos, conversas pessoais, como todos o sabemos.

Mas, sobretudo esquecendo-se o dito Juiz de Aveiro, que o que esteve e está em jogo, é o crescente controlo da Comunicação Social por parte de um cada vez mais reduzido nº de grupos empresariais – todos de Direita diga-se e de uma Direita que entende adequado haver o máximo de manipulação para conquistar a opinião publica.

Daí que os carnavais do sr Jardim continuem impunes!

Daí que aproveite este texto para saber quantos estarão, como eu estou, dispostos a exigir ao Estado Português que dos meus impostos, da totalidade deles nada se dirija para a Madeira!

Prefiro, lusófono que sou, que os meus Impostos sejam aplicados na Região Norte do país, na Republica de Cabo Verde e na Republica da Guiné Bissau.

Prefiro, lusófono que sou, que iniciemos o processo de dar, de vez, a Independência à Madeira!

Em primeiro lugar porque ainda o sr Jardim da Madeira era pró líbio, (no caso e ao tempo = a pró terrorista) e já eu era anticubano, ( ainda que guevarista…), pelo que em nada me agrade ser apelidado de “cubano”.

Em segundo lugar porque Regiões existem em Portugal, como a do Norte, que, essa sim, necessita de investimento e de apoio solidário e, ainda por cima, por lá trabalha-se não se vive à mama, desculpem, do orçamento do estado, dos meus impostos enfim.

Em terceiro lugar porque entendo que 1,6 milhares de milhões de euros é um Orçamento mais que bom para a Madeira, na crise em que vivemos, o suficiente para considerar os 50 milhões que a AR, através das Oposições, decidiram dar de borla aos sr Jardim da Madeira, para as estradas das amas do sr Jardim, são ofensivos.

Apelo pois a que os que concordem com este meu texto que o expressem para mim, pois se tiver mais de 100 respostas positivas, possamos Apelar, em Petição , Por Uma Aplicação dos Impostos, Justa, Solidária e Equitativa em toda a CPLP e não somente no Estado que o teme ser – a Madeira do sr Jardim!

Vivemos na verdade em tempo de manipulação pura, na Comunicação Social.

Acho normal diga-se que o meu antigo amigo José António Lima, hoje um dos “bosses” do SOL, que quando necessitei de ganhar dinheiro, bloqueado que estava financeiramente pela ONU e etc, tenha preferido o silencio a dizer-me que escrevendo mal como escrevo e sendo ignorante como sou, não me podia ajudar, permitindo-me escrever umas peças que me permitissem auferir de um pouco mais do que então podia e conseguia ter.

O que já não acho mesmo nada normal é que o SOL aproveite um despacho de um juiz para encher papel, que nós Consumidores pagamos, com nada de novo para nossa leitura, para além das apreciações nada judiciosas de um juiz em nada isento e manifestamente manipulador.

É certo que o SOL é, hoje, um jornal do MPLA.

Curiosamente deveria ser um jornal socialista pois o MPLA é um partido da Internacional Socialista.

No entanto já não há quase ninguém que acredite que o MPLA seja socialista, (à excepção, acredito, de uns poucos diplomatas portugueses, e de uns poucos, mesmo muito poucos socialistas que lidam com as Relações Internacionais e, talvez de um ou outro coronel na reserva ex mfa…).

Pois o MPLA fez, no seu ultimo Congresso, seu convidado de honra português, não o PS, mas sim o PSD…

O SOL é pois um jornal partidário ao estilo do Jornal de Angola, o jornal do Estado do MPLA, enfim, o jornal do MPLA.

Os jornalistas Angolanos que relatem o como é…já que eu já não sou jornalista.

E aconselho seriamente a leitura do sr George Soros sobre a Comunicação Social dos dias de hoje, para percebermos que as maleitas que esta dita “informação” origina, aqui e em toda a parte, infelizmente.


Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 16:22
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Sexta-feira, 5 de Fevereiro de 2010

Apreciações Várias Neste Debate Sobre a Função da RPChina na Economia Global

Vinda de Angola,

Tenho observado, vivido e sentido diariamente a acção chinesa nesta terra.

Posso afirmar-te que o texto do Luciano Pires deve ser mesmo verdade. Os chineses vão engolir isto tudo, estão fazendo. Adivinho, ou antes, prevejo exactamente aquilo que Luciano descreve.

Os chineses operários aqui... tenho muita pena deles... faço uma pequena ideia o que se passa lá na China... mas não quero expressar mais nada, porque as coisas aqui estão muito estranhas e cada dia mais complicadas.

Um dia destes, conto-te o que se está a passar aqui... não vais gostar! Mas vai ficando cada vez mais inseguro e perigoso.


Vinda de uma Amiga e que releva este drama do BPN,

Gostava que me ajudasses a perceber o seguinte:

Neste país abundam os avisos aos idosos para não se deixarem enganar por vigaristas que de uma ou outra forma os enganam e roubam-lhe o que podem. A PJ adverte para as abordagens na rua, os esticões que levam as carteiras, e os mil e um estratagemas que se arranjam para "limpar" os velhotes, muitas vezes as poupanças de uma vida.
Pois bem, neste mesmo país, os velhotes (neste caso a minha Mãe de 82 anos, por isso sei do que falo), com todas as precauções para não ser roubada na rua, dirige-se ao BPN, ao gerente da agência e gerente de conta, homem da sua confiança portanto e pretende fazer um Depósito a Prazo com todas as sofridas poupanças que o meu pai conseguiu amealhar, tendo falecido então recentemente. O senhor gerente, aconselha-a a que não faça um depósito com tudo e apenas 50%, aplicando os outros 50% num investimento um bocadinho melhor e com total garantia do BPN. A senhora resiste, pois "papel comercial" para ela sempre lhe soou a "papel higiénico"...Ela diz que não quer nenhum risco - risco zero -, pois é tudo quanto tem e a reforma é a reforma mínima. Ele consegue convencê-la por fim, apelando à confiança "então a senhora não me conhece?" "acha que a ia enganar?"...(disse-me o mesmo ao telefone)...Só que na data do vencimento (em Janeiro 2009), nem dinheiro, nem garantia do BPN!...
Há provas de que os funcionários do banco tiveram instruções para vender dessa forma o "tal produto" e o mesmo gerente continua a afirmar perante testemunhas que o fez dessa forma e que nunca o desmentirá.

Querido Joffre, em que país estamos? Devem estar a gozar connosco quando abrem as notícias com a detenção de algum larápiozito e se remetem ao silêncio perante um escândalo de burla imoral e criminosa como esta. Ou seja, de repente o gerente de um banco "limpa" 50.000 ou 100.000€ a um honrado cidadão e...não há notícia? Nem indignação? Posso-te garantir que esse gerente foi promovido e passou para outra agência. Estamos num país que fecha os olhos a estas coisas?

Desculpa-me o desabafo, mas sei que por vezes quem amealhou alguma coisita é mal vista. Os meus pais não herdaram fortuna e todo o fruto de 25 anos de trabalho em Moçambique (de trabalho mesmo), ficou lá. Trouxeram nada aos 50 anos. O resto, foi trabalhado muito duro e poupado até ao dia da morte, aos 80 anos. O meu pai trabalhou até aos 80 anos, mesmo após um cancro nas cordas vocais e uma traqueostomia, durante 16 anos. Nunca soube fazer negócios e a única fonte de rendimentos saía-lhe do corpo, poupando até na voltagem das lâmpadas. Tinha a reforma mínima e um pavor de vir a depender dos filhos. Isto é um parêntesis apenas.

Porque é que a polícia não prende esses gerentes que enganaram as pessoas? Não é crime? Não é burla? Qual a diferença entre esses e os que andam por aí a ver se levam a carteira de uma esticadela? Irmão, ajuda-me a compreender isto, porque não consigo entender. Será que não estou a viver no meio de uma grande palhaçada sem graça nenhuma?

A nossa crise é apenas uma crise de valores - ou estou errada?




Vinda de quem sendo de Portugal Acompanha o Mundo


Não pude deixar de ler o texto relembrando o que se antevia há pelo menos dez anos atrás nalguns sectores, um dos quais em que trabalhei, o automóvel. E estou a falar da China e não dos "dragões asiáticos" (sim, apesar de ser benfiquista é mesmo assim que lhes chamam, apesar de lhes chamarem também "tigres asiáticos") pois no caso desses falamos de há 20 anos atrás.

Isto para dizer que a consciência das consequências do modelo que seguimos está desde sempre presente na mente dos empresários (ou melhor, dos administradores preocupados com o seu bolso e dos accionistas que "representam") mas com o qual assobiam para o lado.

Relembro ainda que esta dependência é assumida desde há muito, e não falo de Tiananmen em que a China ainda era vista como cliente, mas desde que os presidentes americanos começaram a "bajular" os líderes chineses, Bush incluído, aí muito por culpa de ser a China a detentora de grande parte da dívida pública americana e a qualquer momento poder estrategicamente causar um colapso económico, comparado com o qual a recente crise foi apenas um espirro.

Por incrível que pareça o "mundo ocidental" não está preocupado que a China não cresça mas que o faça abaixo de 5 a 6% anuais, valores com os quais não só a economia mundial colapsaria mas que criariam revoltas sociais (e naturalmente étnicas) na própria China de consequências imprevisíveis.

Ou seja, o alimento que é dado à praga, qual pescada de rabo na boca, acaba por ser para que a praga não nos coma a "nós"...


Vinda de Portugal de um Amigo da RPChina e aí vivente alguns anos

É a velha tese do "Perigo Amarelo."
Não seria mau o Joffre e o Luciano brasileiro serem mais cuidadosos e conhecedores ao abordarem a realidade chinesa.
A partir de algumas questões pertinentes e importantes, não se tome a parte pelo todo.
O mundo chinês costuma escapar ao entendimento do bem ou mal intencionado analista ocidental.


Vinda da parte do Carlos em segunda Intervenção

Em casos como estes, esquece os esclarecimentos, porque o não são! "E-maila" antes os insultos, que para alem de profilácticos são muito mais esclarecedores que os esclarecimentos!
Já viste o que é gramar com os esclarecimentos de um Mussollini ou de um Chavez, para prosa dessa basta o insulto, é no todo e também do ponto de vista ideológico,... definitivo!
(Não te esqueças que as coisas andam "encrespadas", é preciso ter cuidado, pois em Portugal, existe um Pol Pot em cada esquina, em cada lar... em cada português!)

" Eles começaram perseguindo os comunistas,
e eu não protestei, porque não era comunista.
Depois, vieram buscar os judeus,
e eu não protestei, porque não era judeu.
Depois ainda, vieram buscar os sindicalistas,
e eu não protestei, porque não era sindicalista.
Aí, vieram buscar os homossexuais,
e eu não protestei, porque não era homossexual.
Aí, vieram buscar os pretos,
e eu não protestei, porque não era preto.
Aí então, vieram buscar os ciganos,
e eu não protestei, porque não era cigano.
E depois, vieram buscar os imigrantes,
e eu não protestei, porque não era imigrante.
Depois, vieram-me buscar.
E já não havia ninguém para protestar! "

retirado do "expresso", de leitor em resposta ao Sr. Henrique Monteiro e ao seu belo naco de prosa em defesa do Sr. Crespo, ou terá sido do Sr. Lima???




Não sei se sou um bem ou mal intencionado analista… sei sim é que me espanta ver os deputados das Oposições a referirem que, no caso da Madeira, se discute um acréscimo de 0,04% da despesa publica sem referir que, além deste acréscimo, a Região Autónoma da Madeira recebe dos nossos impostos 1,6 mil milhões de euros e que tem a intenção de continuar a fazer com que paguemos os alcoólicos carnavais onde predomina um Jardim que nos insulta enquanto cubanos e outros epítetos equivalentes…

É cansativo este senhor Alberto João que se dá ao luxo de nos pôr a pagar as estradas que levam a sua casa à casa da antiga ama dos seus filhos. Mas, mais cansativa é esta percepção de que os deputados das Oposições querem brincar com os nossos impostos também.

Seria bem mais positivo para o país que a reflexão política passasse mais pelo debate que estamos a desenvolver – o papel da Novas Potências Mundiais, como a RPChina, por exemplo – pois as economias hoje não são afectadas pelas alcoolic/alimentadas ideias do sr Jardim, mas sobretudo pelas atitudes de desleal concorrência como a de países/potencias mundiais como a RPChina se arrogarem, totalitariamente, no direito de imporem aos seus trabalhadores salários da ordem dos 100 dólares mês!

É cansativo ainda não estarmos a colocar na prisão quem abusou da boa fé dos cidadãos idosos, como é relatado acima, levando-os a perderem poupanças adquiridas com o esforço de uma vida!

É cansativo vermos países “revolucionários”, afirmando-se comunistas, como a RPChina, a explorarem as potencialidades de um pais como Angola, mantendo as populações angolanas a auferirem, 30% dos Angolanos, menos de 1 dólar por dia e 80% dos Angolanos menos de 5 dólares por dia!

Há que compreender a RPChina?

Lamento mas não há que compreender nada, absolutamente nada, há sim que os forçar a respeitarem os Outros, enfim Nós Todos, a começar pelos Chineses que têm de aturar tais elites – e por 72euros mês e mais de 12h de trabalho diário!

É cansativo ver deputados, com doutoramentos em Finanças Públicas, como o sr Francisco Anacleto Louçã, a escamotearem nas suas “doutas e televisivas” opiniões, que o que está em discussão quanto à Madeira são 1,6 mil milhões de euros mais 50 milhões de euros!

É cansativo que queiram fazer de nós todos – uns burros!

Em nome de uns votitos! Aquela “burguesa visão” da Democracia, que ele, claro, não tem…

Mas é normal!

Desconhecem, eles todos, o trabalho que dá, nesta global economia, ter Clientes, ter actividade, ter projectos, pagar salários, manter postos de trabalho!

Porque são daquela “rica esquerda” que fecha os olhos quando não gosta do que vê, em vez de procurar pensar no como se chegou a tal e qual a solução para mudar.

É uma “esquerda” fina esta.

Que esconde as maleitas dos amigos, como a RPChina, que olha para o lado também quando sabe que lá, na casa dos seus amigos, não estamos a discutir 415 euros de salário mínimo nacional.

Porque os Chineses nem salário mínimo nacional têm!

Serei “anti-chinês”, eu?

Não.

Quero é que a elite chinesa, a liderante no Partido Comunista da China, redistribua os rendimentos de forma mais saudável, mais participativa, mais democrática.

Como quero o mesmo por cá!

Porque, a suceder tal, harmonizaremos a concorrência, a nível planetário havendo mais economia para mais Pessoas.

Porque a suceder tal, o papel da RPChina será, então, um saudável papel que reforçará uma melhor Vida para Todos Nós, os Viventes neste Planeta.

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 15:39
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Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2010

A China do Futuro é uma Praga? Em Volta de Um Texto de Luciano Pires, Director de Marketing

Recebi de Edmundo Rocha o email abaixo, “A Praga Mundial Que Ninguém Quer ver - A China do Futuro”…, ou Made in China/Estão a alimentar o dragão…

Começo por esclarecer que dragão, dragão é o FCP e não a China, portista que sou não posso deixar passar em branco esta gaffe, só desculpável porque vem do Brasil.

Resolvido este problema, que não é menor, resta reflectir um pouco sobre a ideia base do texto de Luciano Pires e para o efeito começo por recordar um texto antigo que se não me engano se chamava algo como Quando a China Acordar….no mesmo eram levantadas estas questões, tomando como base o poder demográfico da RP da China. Como se vê, o Brasil, país em desenvolvimento com níveis de rendimentos bem mais baixos que os portugueses, ( como sabemos o SMN em Portugal está nos 475 euros, afectando não mais de 8% da população activa), já está assustado com a capacidade competitiva da economia da RPChina conhecida como sendo a economia de um país dois modelos, comunista e capitalista selvagem/neo liberal do mais puro, bem ao gosto de João Carlos Espada, e não sei se de Pacheco Pereira.

Como se percebe no texto abaixo, a componente do modelo capitalista selvagem/neoliberal está em forte expansão e extensão geográfica tomando m2 a m2 o interior da RPChina, como meio de baixar cada vez mais os “já elevados” rendimentos das áreas “mais avançadas” da RPChina, que se situam nos 100 Dólares mês, (72 euros).

E, note-se, na RPChina não há horas extraordinárias para ninguém, nem quaisquer outros benefícios sociais!

Esta é a componente económica dominante da Crise Mundial – a existência de uma potencia mundial que se sustenta com base na mais miserável das misérias das suas populações, (e, ainda por cima, dizendo-se comunista!).

Como é evidente, os capitalistas selvagens, que também os há claro, ( se existem comunistas selvagens porque não existirem capitalistas selvagens?), aproveitam a situação deslocalizando capitais, equipamentos e know-how para este “paraíso económico” que é a RPChina.

E, claro, reforçando o papel da RPChina na economia globalizada de hoje.

Como resistirão, enfim, estes selvagens sem pátria, a um país onde domina a “ordem”, perigosamente comunista mas “ordem”, e a 21% dos salários portugueses, ou a 33% dos salários brasileiros?

Esta é a componente económica da Crise Mundial, pois a RPChina representa ¼ da mão de obra Mundial, pelo que a sua economia e os custos da sua actividade económica se mostram desastrosos para o modelo social europeu e até para o modelo neoliberal americano do tempo do sr Bush, quanto mais de Obama!

É claro que, lamentavelmente, o factor comunista da RPChina tem vindo a sustentar esta economia delapidadora que é a deste país. Como sabemos os comunistas dominam ainda componentes essenciais do Movimento Sindical Mundial e o factor comunista da RPChina bloqueia a sua capacidade reivindicativa, como temos visto.

Campanhas contra os salários de fome na RPChina, onde estão elas?

Onde andam as Campanhas Contra a Concorrência desleal deste país?

Onde anda a CGTP, quer a CGTP/PCP, quer a CGTP/BE, por exemplo?

Claro que, ppr causa do factor comunista da RPChina – a assobiar para o lado!

E onde andam os meus companheiros da Esquerda Liberal, JC Espada e Pacheco Pereira também? Por causa da componente capitalista selvagem/neoliberal – a assobiar para o lado também, par a par com os comunistas!

E, como recorda e bem Luciano Pires, director de marketing, quando acordarem comerão, como os trabalhadores chineses – uma malga de arroz!

A não ser que travemos este caminho destruidor lutando pelos Direitos Humanos dos Chineses, assim como por uma adequada Distribuição da Riqueza na RPChina, comunista ou não que aproxime os seus salários dos europeus, potencia mundial que é!

Porque a RPChina é, hoje, a Praga que corrói a economia mundial!

Joffre Justino





Made in China/Estão a alimentar o dragão

A PRAGA MUNDIAL QUE NINGUÉM QUER VER - A CHINA DO FUTURO

Luciano Pires - diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Se o Brasil fabrica um milhão de unidades de um determinado produto , uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reacção é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em algumas semanas... Com preços que são uma fracção dos praticados aqui. Uma das fábricas está a mudar-se para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares!
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que, acrescidos de impostos e benefícios, representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios...
Horas extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extra sabendo que não vai receber...
Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.
Os chineses estão a tirar proveito da atitude dos técnicos de marketing ocidentais, que preferem "tercializar" a produção e ficar com o que "agrega valor": a marca.
Dificilmente consegue adquirir nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo americano.
Há empresas a ganhar rios de dinheiro comprando aos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Mesmo que à custa do fecho das suas fábricas. É o que eu chamo "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais "tercializam" as tácticas e ganham no curto prazo, a China assimila as tácticas para dominar no longo prazo.
As grandes potências do mercado que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de sapatilhas pelo mundo.. Só na China. Que então aumentará os preços, produzindo um "choque da manufactura", como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo. Perceberá que se tornou refém do dragão que ele mesmo alimentou (Vale salientar que o mundo Árabe, como disse Obama, é como é, graças aos petrodólares ). Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o impacto de uma bomba atómica... Chinesa.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos", olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados a jogar a bisca na esquina, para as sucatas dos seus parques fabris desmantelados. E lembrarão com saudade o tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho aos chineses e vendendo caro aos seus conterrâneos. .. E então, entristecidos, abrirão as suas marmitas e almoçarão as suas marcas.

E isto é em comparação com o Brasil! Agora imaginem com a Europa.
publicado por JoffreJustino às 15:43
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Quarta-feira, 3 de Fevereiro de 2010

O Pantomineiro

“Caro Joffre,

Achei que, apesar de tudo, não seria de dizer
que o homem tem os parafusos desapertados.
Mas depois fiz uma pesquisa na internet para
ver se encontrava o tal artigo em que ele conta
a historia e fui ter a um artigo dele no JN com o
título “O palhaço”.
Aí percebi que, de facto, a postura do senhor não
é só ódio ao Sócrates… Experimenta ler…”
(Vindo de um amigo)


“E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre.
E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos
depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro.
A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba.
Dinheiro público.”
(vindo de Mário Crespo no JN)


Pois é.

Temeroso o Mário?

Não. Ele sabe, somente, as linhas com que se cose e as alianças que arranja para se proteger.

Ele sabe os insultos que espalha, venenosamente pelo ar, impunemente, pois está, (sabe-o), a abusar de um direito que lhe assiste – o de expressão – para fazer a sua política – a da Direita sempre caceteira.

E a razão do seu cacete está bem patente no texto que publicou no JN, livremente, sem pressões, com o titulo “O Palhaço” e que acima cito.

Acima cito também a verdadeira razão da zanga do Mário - as nacionalizações dos bancos, BPP e BPN, que privados que eram abusaram dos seus clientes, deixando-os no estado em que estão.

Culpa da situação, segundo o Mário?

Dos administradores que tudo fizeram para viverem à grande e à francesa com as contas dos Clientes, com a compra e venda de empresas off-shore à custa das contas dos clientes?

Nop!

Culpa do primeiro ministro, culpa do governo, culpa do PS, culpa do socialismo.

(Se tivesse o governo seguido a linha neoliberal – deixar fechar o banco e arrastar com este fecho mais dois ou três e de seguida deixar estalar a crise financeira, totalmente, em Portugal, o Mário, claro, acharia bem – vive dos dinheiros públicos, dos impostos do Estado, de empresas publicas, à fartasana, sem nunca se queixar, quer lá saber da economia de mercado! Os Clientes dos Bancos em causa é que nada veriam das suas contas…nem os portugueses, para além de mais e mais crise)

O Mário é um pantomineiro!

Que se recusa a aceitar que, no país, exista quem sabe o que dói uma crise, e que, por isso, sabe que a estabilidade, a boa gestão, o controlo das contas publicas, o incentivo adequado, pelo Estado, à dinamização da economia, é essencial.

Como é essencial, claro, a penalização dos ladrões, pantomineiros como o Mário, de avião para a reforma, de passeatas por bancos cabo verdeanos internetianos, de gentinha que se sente impune e protegida por ser filha de.

Infelizmente só está sob prisão um banqueiro e é tal a razão da zanga de muitos portugueses, pois, na verdade, sabe a pouco, em nome da Justiça.

E não é por achar mal que existam banqueiros, nada disso, eles, (os bancos), são as veias onde corre o sangue da economia, a moeda, gostem ou não os BE, e os PCP que não querem aprender com a derrocada da URSS e filhotes respectivos.

Os Banqueiros são essenciais nesta economia.

Mas, já o diz a Bíblia, é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico chegar ao reino dos Céus. E não diz que é impossível ver o rico no reino dos céus, diz somente que tal é bem difícil.

Porque a responsabilidade deles é grande, pois as vantagens deles grandes são, é fácil vê-los a cair na avareza, na luxúria.

Tão somente.

Desta forma há que recordar aos Banqueiros as responsabilidades que têm.

E não foi o caminho que o Mário seguiu.

O Mário seguiu o caminho da facilidade, do insulto, para proteger os Ricos, fingindo não o fazer.

O Mário insultou, abusou, e esperava o quê?

Festinhas nas costas?

O Mário é, por isso, um pantomineiro

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 10:37
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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2010

Mário Crespo, mais uma pantominice

Bom dia,


Este país, como diz, mais abaixo, Manuel Rodrigues Vaz, jornalista, bem critico em relação ao Governo diga-se, porque tem por principio ser critico e não subserviente, deve, como ele se assume poder estar, (mas não está, ele, Manuel), “maluquinho”…pois só o país é que pode estar…

E sobretudo alguns jornalistas/divas/os, entre eles ao que parece a direcção do sindicato dos jornalistas…

Confesso que não vejo em Mário Crespo nada de especial, enquanto jornalista, sendo, enquanto pessoa, do que me lembro bastante simpático.

Também, diga-se, entendo que não é, de forma alguma um mau jornalista.

Diz o que diz, escreve o que escreve, assume-se de Direita e é-o, e mais nada.

Lamento é que sendo de Direita, ao que tem todo o direito, transforme as suas posições, textos e intervenções, sempre, em elementos de promoção partidária, da Direita.

É aqui que se fragiliza o seu papel de jornalista.

Não resisto a deixar uma nota antes de continuar e cito o texto de Mário Crespo, “O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão…”.

Quando Mário Crespo assume os três nomes políticos porque não assume o nome do executivo da televisão e porque é que estabelece esta distinção?

A sua “fonte” foi esse executivo? Parece pouco crível já que estava demasiado evidente, (estava na mesa com os referidos primeiro ministro e ministros)…

Teme Mário Crespo represálias desse executivo?

….

Ou, silencia o seu nome somente, porque se trata de um colega?

Mas na verdade faço a citação porque é este “modelo de jornalismo”, feito de insinuações e pequenos silêncios, que é, sem duvida pouco aceitável, porque nada ético.

Demasiado MMGuedes!

Que, diga-se nunca explicou a sua função no súbito/recente enriquecimento do esposo, (ao que a comunicação social, alguma somente claro, explicitou).


Mário Crespo terá sido dado e cito o próprio, “como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”.

Como diz Manuel Rodrigues Vaz que tem o resto do mundo a ver com as dores de Mário Crespo, sobre opiniões pessoais, seja de quem fôr?

Nada.

É esse o principio dos princípios da liberdade de expressão da opinião.

Nota curiosa ainda, e cito Mário Crespo, “Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo “…

Pena é que não sabemos se o registo foi uma gravação, ou um filme, em tlm, ou com material mais especializado….

Ou se se limitou a uma memória em papel de guardanapo.

Ou se nem isso.

Enfim, caminhamos, neste país, para o mais kafkiano dos ridículos!

Com sindicatos a darem cobertura a estas pantominices(!), quando se deveriam preocupar com a forma como os jovens jornalistas são remunerados nos dias de hoje, entretêm-se com comunicados anti governo, para mostrar isenções que não têm….para onde vai este país senão para um manicómio?

Joffre Justino




De: Sindicato dos Jornalistas <sinjor2@mail.telepac.pt>
Data: 1 de Fevereiro de 2010 19:20
Assunto: SJ solidário com Mário Crespo
Para: manuelrvaz@gmail.com


http://www.jornalistas.eu/

Rodrigues Vaz



SJ SOLIDÁRIO COM MÁRIO CRESPO
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) critica as alegadas referências desprimorosas e ofensivas que terão sido feitas por membros do Governo ao jornalista Mário Crespo.
Leia mais
em: http://www.jornalistas.eu/noticia.asp?id=7831&idCanal=573

De: Manuel Vaz [mailto:manuelrvaz@gmail.com]
Enviada: segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2010 21:38
Para: Joffre Justino
Assunto: Fwd: Mário Crespo


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Rodrigues Vaz <manuelrvaz@gmail.com>
Data: 1 de Fevereiro de 2010 21:36
Assunto: Mário Crespo
Para: sinjor@mail.telepac.pt
Olá, camaradas!
Não compreendo muito bem esta: o sr.Mário Crespo escreve no JN o que muito bem quer. E ainda bem, que estamos em democracia.
Pelos vistos o PM e mais dois ministros tiveram uma conversa, pelos vistos privada - porque é que não podem também criticar, quem os critica? - só que um site ligado ao PSD é que põe isso no ar, não foram eles. pelo que se depreende na vossa comunicação.
Custa-me a compreender tudo isto, devo estar maluquinho ou parvo ou então as duas coisas, ou...
Bem, pelos vistos vocês é que sabem tudo...
E mais não digo.
Cumprimentos do
Manuel Rodrigues Vaz
Sindicalizado com situação regularizada
publicado por JoffreJustino às 15:16
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