Sexta-feira, 27 de Março de 2009
Se António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados assume o que está abaixo, retirado do DN, e se o que assume é verdade, em que país estamos então? O que se espera das e dos portugueses, das e dos cidadãos dos países de expressão portuguesa? Um suicídio colectivo, por loucura de uns poucos?
A Democracia começa por algo essencial, que é a sua raiz, a sua razão de ser - o respeito pelo outro! Se fingimos à Democracia e a utilizamos por mero subterfúgio porque a União Europeia o obriga, mal andamos e na verdade estamos a destruir um passado, uma parte do património da Humanidade, uma parte riquíssima que nasceu de uma aventura, filosófica no mínimo, a Templária, que originou um reino, Portugal, na sequência de uma teimosa Expansão, um Império Teocrático, o Português, e hoje uma Comunidade, a CPLP.
Já escrevi
Contra os Bretões, lembram-se, (?), por esse artigo já fui acusado de antiportuguês, em publico, em reuniões e em texto, e agora o Bastonário da Ordem dos Advogados vai bem mais longe.
Continuará este país a silenciar-se perante as campanhas maliciosas que destroem sobretudo a capacidade de resposta, dos portugueses e dos lusófonos, à Crise Mundial onde estamos inseridos? Preferiremos as Qimondas falidas, o Desemprego, a Miséria, em nome de votos mal ganhos?
Preferirão alguns democratas os neofascistas à italiana?...Em Que País Estamos?
Joffre Justino
Acusação
Marinho Pinto acusa PJ de fabricar caso Freeport
por Carlos Rodrigues LimaHoje
Bastonário da Ordem dos Advogados diz que nos EUA este caso já tinha dado origem a um inquérito por conspiração. Leia o documento de Marinho Pinto na íntegra.
António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, desfere, na próxima edição do Boletim da OA, um ataque à investigação do caso Freeport. Numa extensa reportagem acerca do processo de violação de segredo de justiça ao ex-inspector José Torrão, Marinho Pinto escreve que noutros, como nos EUA, um caso destes teria seguramente conduzido a outro processo, por conspiração.
O trabalho publicado no Boletim de Abril da OA assenta, sobretudo no processo ao inspector José Elias Torrão, já condenado em tribunal. Neste caso que correu nos tribunais, foi dito que a coordenadora da Polícia Judiciária de Setúbal, Maria Alice Fernandes, foi quem sugeriu a apresentação de uma carta anónima de forma a poder iniciar uma investigação. Isto depois de terem existido, em finais de 2004, encontros entre inspectores da PJ de Setúbal com Miguel Almeida, ex-chefe de gabinete de Santana Lopes, e Armando Carneiro, antigo proprietário da revista Tempo e ligado ao PSD.
Aconselhar o recurso a cartas anónimas, reunir com jornalistas (e com opositores do principal do principal visado com as denúncias) são métodos que não são próprios de uma investigação criminal, escreve Marinho Pinto, acrescentando: Em processo penal não há conversas informais, mas sim diligências rigorosamente formais, ou seja, reduzidas a auto.
As críticas do Bastonário continuam, agora referindo-se ao facto de uma inspectora da PJ ter dito que Armando Carneiro conhecia uma escuta telefónica do processo, coincidentemente, a única a José Torrão ouviu: Por outro lado, divulgar a jornalistas a realização de escutas telefónicas e de buscas judiciais, inclusive antes de estas se efectuarem, constitui uma prática que só se pode justificar por interesses estranhos à investigação.
A nova atitude editorial do Boletim da OA está a provocar forte polémica junto dos advogados, pouco ou nada habituados a ter uma revista jornalisticamente agressiva. O Bastonário defende-se no editorial, dizendo que se trata de uma nova estratégia de comunicação da Ordem e que o Boletim deve abordar temas e discutir temas da actualidade.