Quarta-feira, 3 de Março de 2010

UM Apelo, e uma História em volta do Memorial do Cuito Cuanavale que enaltece a enorme mentira do regime angolano

Acredito que o texto de resposta à noticia abaixo tenha sido feito pelo meu amigo Corte Real Sequeira.

E, concordando com o que ele diz abaixo, pensei ser útil que o mesmo seja distribuído na minha lista de emails, em nome da Verdade mas sobretudo em nome de um Apelo – o Importante deveria ser Homenagear os Pais da Pátria!

Começo por contar uma curta história,

Em 1992, estava eu em Luanda na coordenação do TERRA ANGOLANA e, por tal, fui preso, com pormenores deliciosos que não vale a pena contar agora. Nesta caso, relato somente um cena passada comigo durante a semana em que estive preso na esquadra de São Paulo, na semana da visita papal a Luanda.

Numa das noites que passei na esquadra, (com o estatuto de retido e não detido, não estava numa cela, mas proibido de sair da esquadra), nasceu um bem intenso debate entre mim, a jornalista da VORGAN que estava presa/retida como eu e o chefe de piquete da esquadra, um jovem que estaria nos 30’s anos de idade, precisamente sobre a guerra civil e a batalha do Cuito Cuanavale, onde tinha morrido o irmão mais velho deste jovem chefe de piquete.

Como devem imaginar o debate intenso azedou bastante e as acusações foram fortes de lado a lado, e, estou certo que só a situação especial em que estava Angola, um frágil, bem frágil como se viu, processo de Paz, é que impediu o Jovem de me tratar da saúde…

A certa altura iniciou-se na rádio o noticiário e por uns minutos silenciámo-nos para ouvir uma noticia segundo a qual o jornalista moçambicano Joffre Justino ao momento preso iria no dia seguinte ser encaminhado para o seu país – Moçambique!

Levantei-me bem magoado com a noticia e caminhei para uma janela para fumar um cigarrito, ( na altura fumava bastante mesmo), e libertar-me da mágoa do insulto de que era alvo.

Nem tinha acabado o cigarro e senti uma mão no meu ombro e ouvi o chefe de piquete dizer-me em voz bem solidária, “ Não ligue Mais Velho! Nós sabemos que o Mais Velho é Angolano! Vá descansar! Hoje dorme no meu colchão.”.

Um tal embaixador António Monteiro, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros do PSD, foi quem inventou, penso eu, esta teoria segundo a qual eu era Moçambicano e não Angolano, teoria que vingou durante bastante tempo nos >Negócios Estrangeiros Português, diga-se, e, n averdade, o MPLA sempre que está zangado comigo diz que sou Moçambicano, ainda hoje.

Como, na verdade, até hoje recusou-me a Nacionalidade Angolana, e o pedido para tal, por mim entregue na Assembleia Nacional Angolana, há anos, sem nunca ter respondido formalmente a tal pedido.

Mas o que interessa é que há um bom nº de Angolanos, muitos do MPLA, que sabem que eu sou Angolano.

Como viram na história acima.

Defendo, claro, ex dirigente da UNITA que sou, Savimbista que sou, a tese do Corte Real e conheço bem as manipulações da Historia que em Angola se tem feito, para mal de Angola e dos Angolanos.

Por isso e em nome da Reconciliação Nacional entre Todos os Angolanos e sobretudo desde 2002, tenho defendido que deveria surgir em Angola uma Estátua que juntasse os Pais da Pátria – Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Savimbi.

Hoje acrescento mais um nome a estes 3 Pais da Pátria – Eugénio Ferreira.

LusoAngolano que batalhou pela Democracia, em Angola e em Portugal, comunista que lutou em Angola pela criação da elite Angolana capaz de Construir a Pátria Angolana, branco que se encontrou Angolano de amores com uma Angolana, defensor dos presos políticos antes da Independência, organizador de muitas Resistências Angolanas, Juiz Angolano depois da Independência, tem o direito todo para estar entre os Pais da Pátria, pois representa a ruptura dos Luso Angolanos face a Portugal, numa ruptura que nunca significou uma zanga.

Fique a Mensagem, fique o Apelo.

Joffre Justino

De: corte real sequeira [
Enviada: quarta-feira, 3 de Março de 2010 5:46
Para: corte real sequeira
Assunto: Memorial do Cuito Cuanavale enaltece a enorme mentira do regime angolano


Março 02, 2010
Memorial do Cuito Cuanavale enaltece
a enorme mentira do regime angolano
Segundo o insuspeito órgão oficial do regime angolano, o Jornal de Angola (JA), “um imponente edifício (foto) de aproximadamente 35 metros de altura, sob a forma de pirâmide, erguido de raiz logo à entrada da sede municipal do Cuito Cuanavale, com a denominação de “Monumento Histórico”, é sem margem de dúvidas a maior dádiva do Governo angolano para honrar a memória de todos aqueles que lutaram para defender aquela localidade da ocupação sul-africana”.

Não sei, embora eles saibam, onde é que o regime do MPLA (por sinal no poder desde 1975) quer chegar ao construir monumentos que enaltecem o contributo dos angolanos que consideram de primeira (todos os que são do MPLA) e, é claro, amesquinham todos os outros.

Importa, contudo, desmistificar as teses oficiais que não têm suporte histórico, militar, social ou qualquer outro. Apenas têm um objectivo: idolatrar uma mentira na esperança de que ele, um dia, seja vista como verdade.

De acordo com o JA, “logo à entrada do pátio do monumento histórico, o visitante tem como cartão de visita uma gigantesca estátua de dois soldados, sendo um combatente das ex-FAPLA e outro cubano, com os punhos erguidos em sinal de vitória no fim dos combates da já conhecida, nos quatro cantos do mundo, “Batalha do Cuito Cuanavale”, que se desenrolou no dia 23 de Março de 1988”.

Não está mal. A (re)conciliação nacional não se solidifica glorificando apenas e só os angolanos de primeira (MPLA/FAPLA) e os seus amigos, os cubanos. Mas, também é verdade, que o regime angolano está-se nas tintas para dois povos: os angolanos de segunda (afectos à UNITA) e os cabindas. Até um dia, como é óbvio.

Diz o JA que a batalha do Cuito Cuanavale terminou “com uma retumbante vitória das FAPLA e das FARC (Forças Armadas Revolucionárias de Cuba)”.

Importa por isso, ontem como hoje e amanhã, perceber o que leva o MPLA a comemorar esta batalha.

Visivelmente o regime continua a ter medo da verdade e aposta na criação de focos de tensão na sociedade angolana, eventualmente com o objectivo de levar acabo uma das suas especialidades: a purga.

Sabendo que a UNITA considera ter vencido essa batalha, comemorá-la como se fosse uma vitória das forças do MPLA, russas e cubanas visa provocar a UNITA.

Além disso começa a ser hábito do MPLA, tentar adaptar a História às suas necessidades. Se alterar a História resultou parcialmente no passado, com a globalização e os trabalhos científicos que vão surgindo não funciona. O regime ainda não aprendeu. Continua a seguir a máxima nazi de que se insistir mil vezes numa mentira ela pode ser vista como uma verdade. Mas não funciona.

A batalha do Cuito Cuanavale começou em Setembro de 1987, com uma ofensiva das forças coligadas FAPLA/russos/cubanos tentando chegar à Jamba. Um exército poderosamente armado, com centenas de blindados e tanques pesados, artilharia auto-transportada e outra, apoiado por helicópteros e aviões avançaram a partir de Menongue.

Depois da batalha, o General França Ndalu, veio dizer a um jornalista que o objectivo não era esse, mas sim cortar o apoio logístico à UNITA. O que é visivelmente uma desculpa, porque o apoio logístico era feito de sul e do leste para a Jamba e nunca entre o Cuito Canavale e o rio Lomba.

Pela frente a coligação encontrou a artilharia e a infantaria da UNITA (FALA), organizada em batalhões regulares e de guerrilha, apoiados por artilharia pesada das forças sul-africanas. Com o avolumar da ofensiva, a África do Sul coloca na batalha mais infantaria, blindados e helicópteros.

A batalha durou mais ou menos seis meses. As forças FAPLA/russos/cubanos, com dezenas de milhares de homens na ofensiva, não conseguiram passar de Cuito Cuanavale.

Segundo os analistas imparciais, as perdas dos dois lados foram as seguintes:
Do lado UNITA/África do Sul – 230 militares da UNITA, 31 sul-africanos, 3 tanques, 5 veículos, 3 aviões de observação.

Do lado FAPLA/russos/cubanos – 4600 homens (dos quais não se sabe quantos foram russos, cubanos ou soldados das FAPLA, mas segundo os arquivos russos, já consultáveis, as perdas russas nesta batalha poderão ultrapassar a centena), 94 tanques, 100 veículos e 9 Migs.

A batalha acabou em Março de 1988 com a retirada das forças FAPLA/russos/cubanos para o Menongue.

As consequências foram diversas. O exército cubano aceita retirar-se de Angola. A África do Sul aceita que a Namíbia ascenda à independência, desde que os seus interesses económicos não sejam tocados, que a Namíbia continue dentro da união aduaneira que tem com a RAS e que o porto de Walbis Bay (o único da Namíbia) continue a ser administrado pela RAS. O Mpla aceita finalmente entrar em negociações com a UNITA (o que virá a acontecer em Portugal), aceita o pluripartidarismo, aceita as eleições.

E a UNITA, o que teve de ceder? Nada. Os seus bastiões continuaram intocados, nenhuma linha logística foi tocada, o seu exército não teve perdas em homens e material significativas.

Mais ou menos um ano mais tarde, e já na mesa das negociações, o MPLA tentará uma segunda ofensiva, de novo com milhares de homens, tanques, veículos, helicópteros e aviões. Foi a chamada operação “Ultimo Assalto”, e mais uma vez foi derrotado, desta vez sem os sul-africanos estarem presentes.

Em resumo, se houve vencedores, não foram as forças do MPLA e os seus aliados.

Então o que comemora o MPLA? Nada a não ser o que a sua propaganda inventa.
publicado por JoffreJustino às 09:44
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Terça-feira, 2 de Março de 2010

Esta Economia Sem Rosto Que Insistem Em Nos Impingir…

Quem de nós não reagiu já em fúria perante um/a jovenzito/a que, sem culpa alguma, nos tenta impingir um qualquer produto, ou serviço, ou tenta desculpar um dos crasso erros que as muito grandes empresas cometem e se recusam a aceitar?

Eu, lamento dizê-lo, faço parte dos que se não partem os telemóveis, como na cena em anexo, fica bem próximo de tal.

A impessoalidade dos call center, a inequívoca falta de coragem que as muito grandes empresas mostram ter quando se escondem por detrás de um call center para recusar assumir responsabilidades, a demonstração de puro arcaísmo que estes call center mostram ser, é prova dos recuos graves em que periodicamente a economia de mercado cai.

Reconhecendo-se arcaica, ultrapassada, limitada, inconsequente, quando não o devia ser.

A Globalização, vários filmes, novelas, romances, telenovelas, análises, cientificas, ou não, o mostram, começou por ser uma tentativa de recuo perante uma economia que no pós II Guerra se modernizou, se personalizou, se aproximou do Consumidor, aquele para quem a economia serve, isto é, todos nós.

E é no contexto da Globalização que nasceram estes “front office” impessoais, fantasmagóricos, inacessíveis, que em nada servem o Cliente, antes o ofendem.

Sem querer pôr em causa quem trabalha nos call center, (a maior parte pessoas que não encontram no mercado de trabalho de hoje outra alternativa e ganhando bem mal), a verdade é que a formação profissional para função é quase nula e, por outro lado, ao substituírem o front office das muito grandes organizações, as transformaram em autênticos fantasmas, em puras marcas impessoais e, por isso, mais difíceis de criticar.

Porquê este temor em ser criticado? Porque, na verdade, esta fuga para a impessoalidade é a pura prova de que o cerne do problema está no Medo.

É certo que as muito grandes empresas, por gerirem um nº bem significativo de pessoas, integradas todas numa organização, tendem a ser um alvo mais fácil da critica, porque envolvem muita gente na sua actividade.

E, assim, qualquer erro que cometam é, de imediato, muito facilmente divulgado entre muita gente.

Por outro lado, envolvendo muita gente, as muito grandes organizações são mais facilmente envolvidas nas redes sindicais que as pequenas e muito pequenas organizações, gerando problemáticas negociações, salariais ou de condições de trabalho.

Pelo que têm uma gestão mais difícil, mais onerosa.

Daí esta ideia de partir as organizações muito grandes em parcelas mais pequenas, entre elas, os call center, que substituem quer os front office das muito grandes organizações quer os seus departamentos comerciais/ de marketing, (ou parcelas deles).

Finalmente, sendo as muito grande organizações entidades transnacionais, com interesses geograficamente ou já dispersos, ou de fácil dispersão, é cada vez mais fácil parti-las por áreas geográficas, o que permite reduções de custos com o Trabalho bem significativos, pois a gestão dos Mercados de Trabalho, bem diversos de país para país e de região para região…facilitam tal.

Enfim, chama-se a tal deslocalizar.

E não há solução?

Sou dos que, acreditando na economia de mercado e na Democracia acho convictamente que há solução – aperfeiçoando a economia de mercado e aprofundando a Democracia.

Sabendo que existirá permanentemente uma tensão, social e política, entre quem pretende o recuo perante os Direitos e os Deveres assumidos e desenvolvidos e os que entendem que reforçando os Direitos e os Deveres, dando direito de Cidadania às Pessoas nas Organizações, as estamos a aperfeiçoar no seu objectivo máximo – servir os Clientes, isto é as Pessoas.

Daí que seja urgente começar a assumir que os call center têm de ser regulamentados e que, preferencialmente, tal regulamentação deveria ser assumido pelos próprios possibilitando uma adequada relação entre o call center, a organização cliente e o cliente individual.

Mas se é impossível assumirem, as entidades envolvidas, essa necessidade, cabe-nos a nós cidadãos exigir que tal suceda e rapidamente.

Pois o que vivemos não é serio, não é saudável e é uma exploração e um abuso – dos que trabalham nos call center , e dos Clientes que têm de conviver com os call center.

Porque a solução engendrada, a criação deste novo segmento de actividade, se útil, segue por muito maus caminhos.

Pelo que há que o pôr na ordem!

Para que a economia de mercado o seja efectivamente.

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 12:49
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Segunda-feira, 1 de Março de 2010

Estas Esquerdas Socialistas…Mas Há Uma que Luta pela Democracia!

"Tivemos de lutar contra os velhos inimigos
da paz: o monopólio empresarial e financeiro,
a especulação, a banca imprudente, o antagonismo
de classes, o facciosismo, os lucros extraordinários
arrecadados com a guerra.

Tinham começado por considerar o governo dos
Estados Unidos um mero apêndice dos seus próprios
negócios. Sabemos hoje que um governo regido pelo
dinheiro organizado é tão perigoso como um governo
regido pela máfia organizada.

Nunca antes em toda a nossa história estas forças se
uniram tão ferrenhamente contra um candidato como
se verifica hoje. São unânimes nesse ódio contra mim –
e de bom grado aceito esse ódio."

Excerto do Texto abaixo, esse em ingles, que gostava
que soubessemde quem era,
Discurso do Presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt, abaixo na foto, a 31 de
Outubro de 1936 em Madison Square Garden in,
A Consciência de Um Liberal, Paul Krugman,
Prémio Nobel da Economia



Pois é, tem havido ao longo dos tempos muitas Esquerdas que se denominaram, ou foram denominando, Socialistas.
É tempo, neste tempo Global, de ver as Esquerdas para alem das Esquerdas Europeias, marxistas, ou marxistas lenininstas, e, dentro e fora da Europa ir procurando estudar todas elas, aprender com todas elas.
Houve realmente uma Esquerda Socialista nos EUA, que apoiou e conviveu fortemente com Franklin Delano Roosevelt e que, com o pós guerra, foi trucidada pelas campanhas macartistas, as mesmas que alinharam com as ditaduras espanhola e portuguesa, e com as ditaduras militares latino americanas dos anos 50.
Hoje não é um escândalo recordá-la, mas houve tempo que até tal sucedeu…hoje, simplesmente, alguma Esquerda procura ignorá-la.
De facto, é difícil reconhecer que os EUA foram, durante 4 mandatos presidenciais, de 1933 a 1945, governados ao Centro Esquerda e que foi o Centro Esquerda que o salvou da Grande Depressão…porque este Centro Esquerda não temeu a intervenção do Estado na economia, a crítica aos escandalosos abusos dos grandes lobbies económicos e, ainda, a direcção da II Grande Guerra Mundial.
Por isso, vale a pena recordar esse tempo e essa Esquerda, também dilacerado pelo estalinismo, que no espaco lusofono teve dirigentes como Joao Goulart, Darcy Ribeiro, etc.
Porque, falhada que foi, de vez, a experiencia sovietica, (e falhada que se mostra a experiencia um regime/duas economias, chinesa, na sua componente de Esquerda claro), falhados os modelos lusofonos, mais ou menos comunistas, nos PALOP, não é tal razao para nos deixarmos dominar nem pela nostalgia, nem pela Direita.
Mesmo que com um discurso de Esquerda.
Anda, entretanto, pelas livrarias, um texto interessante de Fernando Rosas –Lisboa Revolucionaria, 1908-1975 – onde este historiador do BE reconhece a existencia de um “Bloco Social do 5 de Outubro”, à volta do PRP, e dos varios republicanismos.
Pois é uma boa reflexao.
Que merecia ser estudada nos dias de hoje.
Porque há um Bloco Social Democratico, que sustenta a Democracia nascida com o 25 de Abril e acentuada com o 25 de Novembro.
E nesse Bloco Social, uma das suas componentes, que nunca teve menos de 27% do eleitorado, é Socialista e vota PS.
Aparentemente a componente antidemocratica que se infiltou no Regime Democratico, uma de “Direita” e uma de “Esquerda”, mostra como nunca as garras, com o objectivo de destruir este Bloco Social Democrático, e tomou, claro, como objectivo imediato, o destruir a Unidade do eleitorado Socialista.
Como recorda Fernando Rosas, e eu acentuo, em Portugal, as tentativas de destruir o Bloco Social do 5 de Outubro não geraram a Revolucao Socialista, mas sim a “Revolução Nacionalista”, que acobertou Salazar e a sua Ditadura de 48 anos.
Tal como nos EUA, onde a destruição do Bloco Social que apoiou Roosevelt deu origem ao mcartismo e não à “Revolução Comunista” sonhada por Lenin nas suas cartas ao PC dos EUA.
A Esquerda Socialista, estou ciente de tal, não alinhará nesta aventura bloquista que, aliado que esta à Direita opusdeisiana, tem como objectivo imediato, destruir o Partido Socialista.
Por isso, denuncio os branqueamentos que o BE está a fazer ao Alberto Joao Jardim, silenciando-se quanto à exigência do afastamento deste leader da ultra direita portuguesa, em face da demonstração do fracasso da sua politica na Madeira.
Por isso, começo a pensar ser necessario exigir eleicoes antecipadas imediatas e uma Nova Maioria Absoluta capaz de responder a esta Crise que de Mundial é agora portuguesa e nos dilacera.
Por isso, protesto junto da Entidade Reguladora da Comunicacao Social contra as torpes campanhas dirigidas pela Opus Dei e seus capanguistas, cujos ataques e ódio, tal como Roosevelt – percebemos.
Mas não calamos nem aceitamos.
Este Parlamento que se preocupa com tudo menos com as dificuldades em que o pais está envolvido e que esquece que existe uma maioria democraticamente eleita só merece um fim – a sua dissolução!
Vamos pois a eleições, denunciemos esta campanha torpe, não calemos a nossa voz, e não temamos as ofensas vindas das Direitas ou das Esquerdas.
Porque estamos com a Democracia, porque a respeitamos, saberemos ganhar e perder.
Lutando.

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 09:26
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