Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

Escândalo! Oliveira e Costa em Casa…por ser Poderoso, por Trair os Amigos?

A Justiça em Portugal, o terceiro Poder, continua a demonstrar que se mantém na lógica totalitária de sempre em Portugal – depois de ter estado preso, alguns meses, passou ao estatuto de retido, com pulseira electrónica, ao que parece, segundo o Correio da Manhã, porque “denunciou os ex-amigos, entregando à Justiça os dados das offshores por onde circulou dinheiro, e conseguiu ver a medida de coacção reduzida. O ex-patrão do BPN vai para casa com pulseira electrónica e é possível que daqui a pouco mais de três meses possa mesmo estar em liberdade. Em troca, o ex-secretário de Estado tem de continuar a colaborar, dando às autoridades dados reais.”
Assim, vários dirigentes, actuais e ou antigos, do PSD, não por o serem, claro, têm vindo a ser colocados em situação de arguido no caso BPN, tudo indicando que venha a suceder o mesmo com o caso BPP.
O ambiente de corrupção tende a desaparecer, a pouco e pouco, mas tende. E as tentativas de tapar o sol com a peneira, inventando os freeport para atacar o PS, esvaiem-se em casos de corrupção e fraude generalizada numa “economia financeira” nascida sob a batuta neoliberal do tempo cavaquista/barrosista/santanista.
Enfim, o neo liberalismo dos períodos de Cavaco Silva, Durão Barroso e Santana Lopes, financeiramente liderados, no segundo caso, por Manuela Ferreira Leite, está ferido de morte, pois está cada vez mais provado que o ser-se elite pós liberal significa, pelo menos significou pensar-se ser acima da Lei.
E, ao que parece, a “Lei”, o terceiro Poder, incentiva esse estado de espírito, de estar acima da Lei, com esta medida de libertação de Oliveira e Costa.
Claro que o estatuto de neo liberal, goste ou não JC Espada e José Manuel Fernandes, (e a direita da comunicação social que hoje lidera o Publico), perdeu, em Portugal, moral e eticamente, qualquer valor.
Poderão pensar que não, que basta esconder todo este processo, ignorá-lo ou minorá-lo nas suas páginas, (e ficar à espera que dirigentes do PCP ou do BE, como Bernardino Soares e Francisco Anacleto Louçã inventem outra treta anti PS), para que tudo fique bem…mas enganam-se.
Os EUA, o patrão do Mundo, está a dar os sinais do Futuro. Madoff está preso até morrer e foi julgado e condenado em 6, repito, seis, meses! Os EUA estão, assim, a mostrar o que significa o conceito de Popper “sociedade aberta”.
Cada vez mais, a Economia Mundial, Globalizada, não se compadece com um sistema financeiro que não seja estável, que não seja corrupto, que se baseie em produto financeiros voláteis, em políticas financeiras do ganho imediato.
Poderão estes neo liberais requentados portugueses pensar que não.
Mas quem, como eu, se assumiu como da Esquerda Liberal, e da Ala Socialista Liberal, bem antes da Queda do Muro de Berlim, nos princípios dos anos 80 do século XX, quem como eu vai acompanhando a evolução do pensamento, político, económico e social, sabe que, cada vez mais, a Globalização exige regulamentação, Global também, e que esta regulamentação nascerá dos Estados Nacionais, dos quase Estados transnacionais, como a ONU, a União Europeia, a União Africana, a OMC, NAFTA, etc., umas por imposição, outras por consenso entre Partes Interessadas.
Poderão sonhar com “Berlusconis”, pré fascistas, como sonharam em tempos com “Milton Friedmans”, apoiantes do golpe no Chile contra Allende, enquanto desesperada alternativa, mas o seu tempo está a terminar.
A democracia está a chegar ao sistema empresarial, a pressão sobre o sistema financeiro global é crescente, a exigência de uma crescente distribuição da riqueza, em nome da sustentação da economia de mercado é uma obrigação, a noção de que o Estado tem uma função determinante na economia de mercado é, de novo, indiscutível.
Chegámos ao Socialismo?
Claro que não, mas caminhamos para uma Democracia cada vez mais Participada. E desta daremos saltos para uma economia solidária cada vez mais com a presença das Pessoas.
Infelizmente em Portugal ainda se põem as questões na lógica da contradição publico/privado, seguindo leninismos que o próprio Lenine desejou matar pouco antes de morrer, quando a questão deveria ser Social/Privado.
É a Esquerda do publico/privado que sustentou os IPE de onde nasceram os BPN/BPP e quejandos. Essa Esquerda está desesperada porque perdeu, perde dia após dia, o seu norte, depois de da bússola ter sido retirada, com a queda do Muro de Berlim, o sol que era a URSS e que a RP da China nunca será, para mal do sr Bernardino Soares…
Felizmente houve Esquerda que não andou por aí. Que não bateu palmas às nacionalizações do 11 de Março de 1975, como eu, que me limitei a escrever que as nacionalizações eram, somente, um acto necessário e não revolucionário.
Hoje estamos em tempo de debate.
De novo.
Gostem Bernardino Soares e Francisco Anacleto Louçã ou não. Podem até fugir ao debate e ansiar, como já vi na televisão fazer um dirigente do BE, por uma derrota do PS e uma vitória do PSD.
Já perderam, ao lado dos neo liberais, o seu tempo.
E nem a libertação de Oliveira e Costa os safará, pois ficou claro de que lado está o terceiro poder, a Justiça em Portugal….do lado do atraso….tal como a ideia de que trair ajuda a quem for.
Os valores, a Regra, os Princípios, a ideia de Mudança permanente perante uma tecnologia em permanente Mudança, indicam outros Caminhos.
Esses caminhos serão, cada vez mais, feitos de Incerteza e de Complexidade. Porque a evolução da Humanidade chegou a novas fases onde a ideia de Infinito nos acompanha em cada uma das mais simples decisões.
Por isso também a exigência de cada vez mais Solidariedade entre as Pessoas, do Pólo Norte ao Pólo Sul.
Por muito que esta noção custe a entender a um neo liberal….
Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 13:58
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Segunda-feira, 20 de Julho de 2009

Estamos a Resistir à Crise!

“Economia estabiliza em Junho
ECONOMIA
20/07/09, 01:00
OJE
A economia portuguesa está a
dar sinais de estabilização com
os principais indicadores económicos
a registarem quebras menos acentuadas
no mês de Junho, acompanhados de uma
subida da confiança dos consumidores e empresas.
(in, Oje)”


Ao contrário dos anseios derrotistas e destrutivos, por exemplo de Bernardino Soares do PCP e de Francisco Anacleto Louçã do Bloco de Esquerda, mas também da Manuela Ferreira Leite (assim como da vozdopovodoPublicodedireita e da outra Manuela da TVI), a Vida em Portugal melhora!

A economia em Portugal resiste à crise mundial com denodo, como nos explicam os índices do Banco de Portugal e do INE.

Convém esclarecer que tal não resulta da boa vontade da oposição, toda ela, que em permanente atitude terrorista procura gerar o maior mal estar possível, mas sim do esforço do governo e do empenho dos empresários e dos trabalhadores do país.

Estes, empresários e trabalhadores, sabem que a economia vive do estado de espírito das Pessoas que nela trabalham e que com ela vivem. A economia não são estatísticas, não são “números”, não são modelos econométricos – a economia é vida, são Pessoas!

O indicador coincidente mensal da actividade económica, do Banco de Port6ugal, congrega, “informação relativa ao Produto Interno Bruto (PIB), ao volume de vendas no comércio a retalho, às vendas de veículos comerciais pesados, às vendas de cimento, ao índice de produção da indústria transformadora, à situação financeira das famílias, às novas ofertas de emprego e ao enquadramento externo”, agregando a informação adequada para se ter uma perspectiva da evolução da economia, sendo ainda certo que “O banco central adiantou ainda que o sentimento económico acelerou pelo segundo mês consecutivo até 71,4 pontos em Junho, o valor mais alto deste indicador desde Dezembro de 2008. “

Garantidamente estaríamos melhor se a Oposição soubesse ter em conta que em crise, e em crise mundial, sobretudo para um país como Portugal, fortemente interdependente do Resto do Mundo, o botaabaixismo é altamente destrutivo e que os consensos, em nome da saúde económica do país são determinantes.

A crise é grande, continua como se vê, mas o país mantém a sua capacidade de resistência, e ao contrário de outros países, esta crise importada tem-nos afectado menos do que está a acontecer por essa União Europeia fora.

No entanto, não tem sido o caminho dos consensos o adoptado pelas oposições ao governo e ao PS. A comunicação social, dominada pela Direita, tem mostrado que prefere o Francisco Anacleto Louçã a governar, ao PS, o que não deixa de ser curioso. Assim como tem mostrado que a sua função é – manipular a Opinião Pública a todo o momento!

Não há dia em que não se invente, neste comunicação social, o que de negativo for possível inventar, todos o temos visto.

Os três casos mais escandalosos e que alimentam o terrorismo comunicativo neste último ano têm sido – o caso FREEPORT, onde de tudo se tem dito perante um “Serious” Fraud Office que, para proteger um cidadão britânico visivelmente aldrabão decidiu pôr em causa um, primeiro ministro de um país da União Europeia, (e o patriotismo português da comunicação social de direita imediatamente se esvaiu…) e, agora, entalado que está deixou até de atender os telefonemas da PGR; o caso BPN/BPP, onde os gestores geradores de fraudes e roubos, todos da área do PSD, se transformam, na comunicação social de direita, quase que em inocentes para se culpabilizar o fiscalizador, o presidente do Banco de Portugal, em nome claro do objectivo que é destruir o PS; e, agora, o caso Manuel Pinho onde dois homens que se dizem de Esquerda, (e revolucionários notem), assumem o papel de virgens ofendidas, (depois de tudo terem feito para exasperar o ministro da economia), e conduzem o governo à necessidade de retirar a pasta da economia a Manuel Pinho, um ministro saudado por um dirigente do Bloco de Esquerda e dirigente da CT da AUTOEUROPA, para dor de cotovelo de Bernardino Soares e de Francisco Anacleto Louçã.

Neste ultimo caso o escândalo é tal que se a dita comunicação social de direita soube mostrar e remostrar os “corninhos” que Manuel Pinho fez a Bernardino Soares, o menino da mamã da AR, nunca foi procurar o filme onde este filho da mamã da AR ofende e exaspera Manuel Pinho. Como não tem relevado o desafio que a Secção do PS/Lisboa Almirante Reis fez aos dois deputados, meninos da mamã AR….

Mas a Economia são as Pessoas e as Pessoas estão a ver que o exemplo chinês, hoje o farol para o PCP, significa enviar 20 milhões de chineses para a fome dos campos do interior da RP da China, onde não há televisão que chegue, assim como a Irlanda, o farol do neoliberalismo, está prestes da derrocada, sendo que a Islândia, outro farol do neoliberalismo, exemplos portanto para o PSD, abriu falência, tal qual o BPN e o BPP, geridos por dirigentes do PSD.

E querem o PCP e o BE entregar o país a esta forma de estar, de direita?

Felizmente há comunistas sérios capazes de recordar que a Unidade à Esquerda é não só possível como necessária, como José Saramago e Carlos do Carmo.

Felizmente o Mundo gira e muda e não ao gosto da direita da comunicação social nem ao gosto do sectarismo de Bernardino Soares e do Francisco Anacleto Louçã.



Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 12:07
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Quinta-feira, 16 de Julho de 2009

A Unidade à Esquerda está a Construir-se no Terreno do Combate que se Avizinha

José Saramago, Carlos do Carmo, José Sá Fernandes, Helena Roseta, são alguns dos nomes que deixam envergonhados o PCP e o Bloco de Esquerda, regressados que estão aos tempos da “revolução” gonçalvista, tempos em que o PS era a incarnação do mal, para esta camada sócio política portuguesa.

Recordo esses tempos pois Alberto João Jardim, com a sem vergonha que é característica daqueles a quem faria bem uma auscultação do teor de álcool no seu interior, assumiu o que Manuela Ferreira Leite, mais envergonhadamente também já assumiu – a necessidade de uma ditadurazita em Portugal, (ela por “seis meses”, ele não se sabe bem por quanto).

O 25 de Novembro foi um acto democrático. Naquele dia assumiu o país a maturidade democrática e com ele foi possível travar os ímpetos golpistas de alguns dos comunistas e udpistas, sendo que, para tal, se contou também com o bom senso, pelo menos, de Álvaro Cunhal e também os ímpetos anticomunistas de uns tantos e que iam no sentido do que ora A.J. Jardiim deseja, a ilegalização dos comunistas, e que então foi travado com as posições de Mário Soares e de Melo Antunes .

Sofreram com tal os PALOP e Timor é verdade.

Naqueles países a ditadura impôs-se e ainda existe, excepto em Moçambique, em Cabo Verde e em Timor. Em Angola vive-se no mínimo uma “democracia musculada e mexicanizada”, e na Guiné Bissau vive-se desarticulação total do Estado que nunca recuperou da “democracia popular” imposta no pós Independência.

O discurso, transformado em proposta de “revisão constitucional” do PSD, travestido de M, (de Madeira supõe-se), onde se defende ao “ilegalização dos comunistas” é um aviso aos resultados das alianças de facto, do PCP e do Bloco de Esquerda com a Direita da Comunicação Social e com a Direita política e complementa bem a ditadura de “seis meses” da leader do PSD. O objectivo destas alianças de facto, terão como resultado, mais do que querer impor a derrota dos Socialistas, impor na verdade uma ditadura em Portugal, travestida à angolana, onde toda a Esquerda sofrerá.

Caberá à direcção do PCP e do BE assumir os resultados do seu sectarismo quando tal suceder, quando o Alberto João Jardim assumir de facto o poder que já tem no PSD, dados os resultados eleitorais que consegue à custa dos impostos que nos rouba “no continente cubano”.

Do outro lado, do lado da Esquerda, iremos batalhando pela Democracia, por via da Unidade na Esquerda, nestes tempos de crise mundial, de crise importada por Portugal dadas as suas características seculares e de sustentação, por entre todas as dificuldades, de uma economia altamente fragilizada por anos perdidos de má gestão dos financiamentos comunitários nas décadas de 80 e 90, de gestão PSD, do PSD do BPN e do BPP, recorde-se.

As eleições Legislativas e as Eleições Autárquicas estão à porta.

O sectarismo à Esquerda a manter-se, conduzirá à vitoria da Direita e, com ela, a mais Desemprego, a mais falências, a menos despesas sociais, enfim ao Estado minimalista que a Direita sempre defendeu em Portugal, e à fragilização da economia social, só que, agora, com o argumento da crise, que nascerá de imediato, mal os resultados eleitorais mostrem a vitória da Direita.

Cada um que assuma a sua responsabilidade, mas, à Esquerda, garanto que serei dos que a assacarei a quem de direito.

Entretanto continuo a recordar – é tempo da comunicação social televisiva e de o Publico porem à vista de todos os dichotes de Bernardino Soares contra Manuel Pinho, é tempo do PCP e do BE assumirem que devem responder ao desafio que lhes fez a Secção Almirante Reis do PS/Lisboa para um debate politico sobre o sucedido na AR.

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 15:34
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Terça-feira, 14 de Julho de 2009

A Falhada Aventura Estatista sofre do mesmo mal que a Neo Liberal

Carvalho da Silva afirmou no JN que "que é muito difícil pedir a outros sectores políticos à esquerda um esforço de aproximação quando as forças políticas dominantes se submeteram às inevitabilidades do neoliberalismo".
Afirmação fácil, de quem apoia o “neoliberalismo” estatista cubano, que vive hoje da prostituição das suas populações, no contexto de um Turismo sem ética, tal qual antes da revolução, e o “neoliberalismo” estatista chinês, na linha, como diz o PCChina, “um país 2 regimes”, que permite aos comunistas chineses enviarem em um mês, Janeiro de 2009, 20 milhões de chineses das cidades de novo para a fome nos campos…
Forma fácil e demagógica de esconder as perplexidades em que todos vivemos hoje, e que permite continuar a política sem política, baseando-se somente no reivindicalismo sistemático.
Mas, enfim, Carvalho da Silva é um construtor de intervenções sociais. É alguém que mesmo que erradamente busca soluções para as crises menores, empresariais, inseridas nas crises maiores, nacionais e globais, merecendo pois respeito.
Já Francisco Anacleto Louçã esse vive de um discurso bacoco – basta recordar que usa como bandeira, em plena crise mundial, o facto do governo não conseguir atingir os 150 000 postos de trabalho criados, que avançou no seu programa de governo.
No entanto, Francisco Anacleto Louçã sabe bem, como economista, as características da economia portuguesa, desde sempre – fortemente aberta e dependente do Mundo, desde o seu tempo imperial até aos dias de hoje, exceptuando um curto tempo da primeira fase da ditadura salazarista.
E, ao sabê-lo, enquanto economista, deveria cumprimentar um governo que, ao contrário do que diz Carvalho da Silva, não seguiu a linha neo liberal, como foi o caso da Irlanda e da Islândia – e que por tal uma abriu falência e a outra, a Irlanda, a dita economia neoliberal de sucesso, apresenta 11,7% de desempregados, para os 9,3% de Portugal, que acompanha a potencia França (que, entretanto, como a Alemanha, fecha fronteiras aos restantes países da União Europeia, rejeitando, apesar de se dizer neoliberal e defensora da economia de mercado, os princípios de uma economia europeia solidária), o que denota da parte de Portugal uma capacidade de resistência bastante significativa e positiva.
Mas o sectarismo é o dominante na cabecita de Francisco Anacleto Louçã.
Incapaz de dialogar à Esquerda, para além da já enorme dificuldade em dialogar com o pequeno lote de gentes e organizações que originaram o Bloco de Esquerda, Francisco Anacleto Louçã não consegue explicar a elevada taxa de desemprego do único município que o BE gere, quanto mais saudar quem consegue manter a economia portuguesa longe dos “lanternas vermelhas” da economia europeia.
O sectarismo é tal que Francisco Anacleto Louçã e o BE recusaram a proposta e a dinâmica de Unidade de Esquerda para Lisboa, em volta de António Costa e do PS, em nome de guerrinhas de capelinha do seu pequeno grupo político…
Como aliás, a recusa do PCP em se juntar à Unidade de Esquerda em volta de Antonio Costa e do PS vem demonstrar como as dislates de Bernardino Soares no Parlamento, (as saias da mamã que o protege…na verdade para quando a passagem do filme dos dislates de Bernardino Soares?), contra Manuel Pinho são prova de uma linha política absolutamente errada.
Felizmente, à Esquerda, o bom senso está a predominar – José Saramago e Carlos de Carmo são de tal prova. Os que amam Lisboa, à Esquerda, sabem que ela será melhor com a liderança de António Costa e do PS, coligado com quem quer que Lisboa seja amada.
Hoje há que debater, à Esquerda, se a coisa publica é melhor gerida pela economia estatizada ou se pela economia social. Hoje há que exigir dos Franciscos Anacletos Louçãs e Bernardinos Soares que expliquem onde é que as economias estatizadas funcionaram e deram resultados.
O PS cometeu erros?
Sem dúvida que os cometeu. Somos todos humanos e erramos.
O principal deles foi não apoiar intensamente a economia social, as cooperativas, as IPSS fora da órbita da igreja católica, as associações que intervêm na actividade económica.
Curiosamente é o mesmo que sucede nas câmaras comunistas, com algumas excepções que há que honrar e na câmara BE.
Mas no essencial a capacidade de resistência que a economia portuguesa demonstra perante esta crise mundial, é prova de boa governação por parte do PS. O mesmo não se poderá dizer da RP da China….o novo “farol comunista”.
E, aliás, o modelo um país dois regimes é, por si, depois do fracasso da URSS, a prova de que o modelo estatista só tem uma função – alimentar as cliques que do Estado vivem.
O estatismo, agora com “vestes neo liberais”, está pronto a morrer.
A economia social essa está ainda em fase de nascimento, um pouco por todo o mundo e é dela que nasce a base da mudança, porque nela nasce a economia solidária, sustentável.

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 17:53
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Sábado, 11 de Julho de 2009

Saramago Apoia António Costa, Manuel Alegre Não Sai do PS e o PCP e Bloco de Esquerda Fogem ao Debate Sobre o Seu “Estado de Virgindade”, (Que Medo ao Debate É Este? Que Esquerda É esta?)

Francisco Louçã e Bernardino Soares, escondidos debaixo das saias da “mamã Assembleia da Republica”, (o que, diga-se, é pouco revolucionário…), continuam a recusar um debate essencial.
Aliás, os seus aliados principais, as televisões e os seus jornalistas de militância de Direita, idem aspas e recusam-se a passar os dichotes de Bernardino Soares, como, em geral, se recusam a divulgar, com o mesmo impacto que a noticia anterior, (o que a ética jornalística obriga), o que o presidente do clube aljustrelense já disse n vezes – que Manuel Pinho não andou com cheque nenhum no bolso.
O debate entre a Esquerda é determinante, para bem da Esquerda. A Diversidade na Esquerda, até somente no PS, não pode ser escamoteada – José Saramago e Carlos do Carmo mostram-no, António Costa mostra-o – e tem de haver um debate, não uma colecção de dichotes e insultos, de afirmações demagógicas e não comprováveis, como têm feito as direcções do PCP e do BE.
O silencio, a fuga às responsabilidades, tem sido, em Portugal, apanágio da Direita – ela mantém o silencio sobre o que fará se chegar à governação, (é o que mostram as ultimas declarações de Manuela Ferreira Leite, mal entra no debate de ideias, denuncia-se e, de seguida, desmente-se).
Mas parece que as direcções do PCP e BE seguem este mesmo caminho da Direita!
Bocage, Bordalo Pinheiro, Luís Pacheco e outros tantos, fossem vivos e estariam a inundar a internet de poemas “pornovulvofálicos”, dedicados claro a Bernardino Soares e a Francisco Louçã, recordando-lhes um pouco de Cultura, de Esquerda.
Que caminho é este, à Esquerda?
Ser-se revolucionário, não é, nunca foi, o vale tudo, o mata e esfola, o insulta que …, e é tempo de afirmar de dizer bem firmemente, que é urgente a Unidade de Esquerda e não a sua divisão.
Há quem o esteja a fazer, e há quem se mantenha no percurso do sectarismo.
Não concordo especialmente com Manuel Alegre, mas ele é um Socialista e uma referencia cultural à Esquerda, pelo que é importante que ele tenha afirmado, “Na hora do colapso do neoliberalismo, Manuela Ferreira Leite..à força de tanto querer rasgar, acabará por rasgar o horizonte social do 25 de Abril…”, como diz também “Dir-me-ão que a maioria PS não governou à Esquerda. Eu gostaria que tivesse governado de outra maneira. Mas também sei que uma maioria de direita jamais deixaria passar o referendo sobre a IVG e a lei do divórcio. Sei que com um governo de Manuela Ferreira Leite o SNS será praticamente desmantelado e o papel do Estado, como ela já afirmou, “reduzido ao mínimo indispensável"
Uns votitos a mais, (que duvidosamente acontecerão…e que lógica estritamente parlamentarista esta…), não justificam o entregar-se o país à Direita, e é tempo de recordar que em tempos esse tipo de “parlamentarismo” deu péssimos resultados – Hitler, Mussolini, Salazar, etc, mostraram-no.
E Berlusconi já lá está, atenção…
A crise, e Francisco Louçã, economista, professor universitário, sabe-o bem, é importada e colou com uma crise interna, Francisco Louçã sabe-o bem, herdada do período de Manuela Ferreira Leite/Barroso/Santana Lopes.
Nem toda a Esquerda está disponível para a política do nacionaliza, estatiza, tudo. Boa parte da Esquerda inclusive, entende que essa politica é um erro clássico e provado, a URSS não foi assim à tanto tempo. Nacionalizar é uma medida que tem de ser pontual, comedida, porque só serve os interesses da burocracia de estado, na sua maioria nada de Esquerda – Lenine, para dar um exemplo comunista, disse-o nos anos 20 do século XIX, pouco antes de morrer…
Apoiar castas sociais, dos médicos aos professores, não é ser de Esquerda. Ser de Esquerda é reflectir, no caso com os professores, e claro que não só, a Escola, publica, privada, social, enquanto meio de dinamização do desenvolvimento local, do ambiente onde se insere, pelo que o professor não pode, nunca foi, nunca será, somente professor, no sentido “clássico” deste termo.
Houve que segurar as despesas do Estado – em Lisboa, com Santana e Carmona, gastaram-se fortunas de rico com caríssimas árvores de natal quando pobres morriam à fome – e houve que dizer aos portugueses que não somos ricos.
O PS fê-lo. Foi transparente. Poderia ter mantido uma política de afundamento e hoje estaríamos como a Islândia – encerrados para falência.
Houve erros? Houve, mas o país está como poucos a aguentar esta brutal crise mundial, porque o governo PS o preparou para aguentar esta crise. Vá o PSD para o governo e veremos renascer os BCP’s, os BPP’s, os negócios dos CTT’s, a venda da divida publica à banca internacional a rastos de barato, etc.
Não será esse o caminho.
Os cidadãos e as cidadãs em Portugal não irão por esse caminho.
Os cidadãos e as cidadãs em Portugal continuam, por isso, a aguardar uma resposta positiva do PCP e do BE ao desafio para um debate à Esquerda, feito pela secção do PS/Lisboa, da Almirante Reis.
Ou será que o medo tolhe estes partidos e em particular Bernardino Soares e Francisco Louçã?

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 14:48
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Quarta-feira, 8 de Julho de 2009

Um texto de resposta de José Luis Pinto de Sá

Caro amigo Joffre,
Vejo que te assumes como de “Esquerda” e que, no apelo que fazes, te diriges aos “intelectuais de esquerda”.
O conceito de esquerda é muito subjectivo, como sabes (cada um reivindica o seu exclusivo), mas pelo contexto do que escreves vê-se que por “esquerda” entendes o PS e quiçá a sua orla.
Naturalmente que respeito essa tomada de partido, mas julgo que reconhecerás que ela é, assim formulada, exclusivista. Isto é, exclui os que não cabem na tua definição de esquerda e, sendo ela definida de um modo um pouco vago, a meu ver isso significa que ela encerra uma pulsão de exclusão de quem se for definindo como não sendo da “verdadeira esquerda”, e essa só tu saberás qual é. Hás-de desculpar-me, mas qualquer coisa nisso me lembra precisamente os critérios de Estaline, que no entanto criticas…
Pessoalmente, há muito que não consigo “tomar partido” com o teu entusiasmo e convicção.
Estou mais centrado numa posição que valoriza o espírito democrático, a honestidade do espírito de serviço, e a competência. Digamos que, como quanto ao futebol, apoio quem quer que o jogue bem, com dedicação, arte, capacidade de trabalho de equipa e esforço, mas não tenho clube. No máximo, torço pela selecção nacional, e mesmo assim envergonho-me dela quando ela se porta moralmente mal, como quando agride ou insulta árbitros…
Posto isto, confesso que desde que tenho direito a voto, ou seja, desde 1980, que votei quase sempre no PS, mas que ele me tem desiludido. Votei no PRP por não gostar do egoísmo com que o Mário Soares punha o que fazia ao serviço da sua estratégia pessoal para Presidente, mas depressa me desiludi quando vi que queriam tanto o taxo como os outros. Votei no Guterres por pensar que ele alargaria a competência económica de Cavaco às outras áreas e que o faria de um modo soft, e fiquei de boca aberta quando ele se foi embora a meio do jogo, depois de se ter limitado a prosseguir a política do betão de Cavaco. Votei em Sócrates, por lhe achar convicção, e ainda acho que ele é o primeiro primeiro-ministro corajoso que tivemos desde há muito. Mas a incompetência, o compadrio e a corrupção também nunca foram tão grandes como agora.
Estou entre aqueles que não sabem em quem votar ou apoiar.
Sim, o baronato PSD é uma corja, mas o baronato PS não lhe fica atrás. Sim, o BE e o PCP sabemos o que são, e o CDS tem o caso dos sobreiros e o dos submarinos por esclarecer. Mas há muita coisa suja, muito negócio inconfessável na política deste Governo. E no entanto a democracia é sem dúvida o menos mau dos regimes!...
Concordo que os tempos requerem a acção de cada cidadão. O que não consigo é vestir camisolas clubistas com a tua facilidade. Se me quiseres excluir por isso, lamento-o…
Um abraço,
José Luís Pinto de Sá
publicado por JoffreJustino às 14:41
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(2) Um Apelo Aos Intelectuais de Esquerda

PJ acredita que ex-responsáveis e partido beneficiaram de um milhão.
Falta apurar rasto final de verbas no BPN.
A Polícia Judiciária (PJ) suspeita que os ex-administradores dos CTT
Carlos Horta e Costa e Manuel Baptista, bem como o PSD, terão beneficiado
de um milhão de euros em notas resultantes de luvas por negócios ruinosos.
(IN JN)
“Precisamos de um ministro igual a este”,
(António Chora, da CT da Autoeuropa e do BE, sobre Manuel Pinho)


O Dr Francisco Louçã, se o caso envolvesse o PS, já teria feito uma das suas “geniais” e “pseudo infantis” Contas – 1 000 000 euros significam qualquer coisa como 143 trabalhadores a receberem um pouco mais que o SMN - durante um ano!

Só que este milhão de euros é um caso PSD, diz a PJ! Não foi para nenhuma conta de nenhum trabalhador – Nem do PS. É um caso PSD!

Daí o silencio?

Como se soluciona então este imbróglio, agora que a “esquerda consequente” e a Direita militante da Comunicação Social, apostam numa vitória do PSD?

O Publico resolve o problema com a simplicidade com que Estaline resolveu – ele anulou das fotos os adversários caídos em desgraça – isto é, nem noticia faz hoje do caso. O DN diz que a culpa é “da Maçonaria”, (bem, em Portugal existem pelo menos 8 Grandes Lojas…é o mesmo que dizer que a culpa é “dos cristãos”, envolvendo-se todas as Igrejas com esta raiz), mas lá vai noticiando que um autarca do PSD está envolvido no, novo, mais um, caso PSD.

Porque, lembram-se (?), podemos dizer que tivemos este ultimo ano, com este, já, 4 casos com o PSD, um deles com direito à 1ª prisão de um banqueiro e, Portugal, desde sempre!

É tempo de dizer Basta!

É tempo de levantar questões sérias à Esquerda como a premência de exigirmos relações de respeito entre a Esquerda.

É tempo de nós Intelectuais de Esquerda, isto é, nós os que reflectimos e agimos em nome da Esquerda, dizermos aos dirigentes eleitos pelos partidos e aos eleitos nas Eleições pelos Cidadãos, que a divergência é saudável que a variedade de opções à Esquerda sempre existiu, que o essencial é entendermos, de uma vez por todas que o insulto, a negação sistemática do Outro, só conduz a vitórias à Direita e não a crescimentos à Esquerda.

Volto a repetir, a Crise que o PS geriu foi, primeiro, uma crise herdada do PSD, (de Manuela Ferreira Leite sobretudo mas também de Santana Lopes), e em segundo lugar imposta a Portugal, ( que tem uma Economia fortemente relacionada/dependente com Exterior, desde o tempo da Expansão Marítima note-se), do exterior, por via da gestão danosa, fraudulenta, dos meios financeiros internacionais.

Volto a repetir, os lamentáveis 500 000 desempregados que temos estão abaixo dos 20 000 000 de chineses expulsos das cidades para os campos, (que raio de comunismo este…), dos 57 000 000 milhões de desempregados nos países da OCDE, do que sucede na Espanha, na França e na Alemanha, ( sendo que nestes países, já começou a funcionar o fecho das fronteiras à economia dos outros, como se viu recentemente pelas discussões havidas no Conselho de Ministros da União Europeia, uma forma xenófoba de travar o impacto da crise mundial, geradora de mais crise a prazo, mas que resolve eleições….).

Francisco Louçã e os intelectuais do PCP conhecem de cor e salteado a realidade económica mundial, mas esquecem-na, demonstrando a maior desonestidade intelectual imaginável.

Desonestidade que ficou patente no caso envolvendo o ministro da Economia Manuel Pinho.

Por um lado a ridícula figura de “virgem cristã ofendida” de Francisco Louçã e de Bernardino Soares fica-lhes mal.

Duvidosamente são virgens, duvidosamente serão cristãos, (mas é possível que o sejam…), duvidosamente ter-se-ão ofendido.

Mas se sentiram ofendidos, seria de todo útil que, demonstrando honestidade intelectual, exigissem que as televisões passassem, para a Opinião Publica, o que não aconteceu nunca, os dichotes de Bernardino, tal qual passaram no ar os cornos enviados por Manuel Pinho a Bernardino. Assim conheceríamos toda a história…

Porque não o fizeram?

Por outro lado, insisto, estamos no País do Bocage, do Bordalo e do Luis Pacheco, (poderia acrescentar muitos mais…). Caramba, neste pais onde o manguito se encontra em todas as tascas e restaurantes “ficar ofendido” por tão pouco, não será ridículo?

Será que foi a única forma encontrada de obrigar o 1º ministro a demitir um ministro?

Não será prova de total fragilidade demonstrar tal?

Mas, sobretudo, à Esquerda, é necessário chegar a tal?

“Precisamos de um ministro igual a este” diz António Chora, da CT da AUTOEUROPA, e da Comissão Política do Bloco de Esquerda, porque, sendo divergente do PS, sabe que não é com demagogias que o BE se afirmará, nem com ideias estranhas, como as que já recebi, de um pelo menos simpatizante do PCP, que me afirmava que mais vale um PSD no governo que o PS…

António Chora mostra que não é necessário.

A Esquerda não necessita destes desvarios vitorianos, ( vitorianos da conservadora rainha vitória do reino unido, o do “Serious” Fraud Office conhecem?)

A Esquerda não pode conviver com exigências sobre os trabalhadores do sector privado, onde e bem a CGTP defende a Avaliação de Desempenho, e facilitismos no Estado, onde a CGTP defende que a Avaliação de Desempenho é = a Autoavaliação…

A Esquerda não pode conviver com a Mentira, a Demagogia, a Manipulação na Comunicação Social só porque ataca o PS…

Não é possível silenciar este estado de coisas e há que travar este ambiente suicida à Esquerda, desde já.

Insisto, e insistirei, há que desenvolver a critica, de rua se for necessário, (e eu acho que é), à mentira, à Demagogia, à Manipulação, feita pela Comunicação Social e há que exigir do PCP e do Bloco de Esquerda, Respeito, Diálogo, Aceitação da Diferença!

• Eis porque entendo que Francisco Louçã e Bernardino Soares devem, um Pedido de Desculpas, publico, a Manuel Pinho e à Esquerda Socialista. E garanto que não me calarei sobre tal, lamento-o

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 11:57
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Segunda-feira, 6 de Julho de 2009

Um Apelo Aos Intelectuais de Esquerda

A Esquerda surge junto dos Cidadãos e Cidadãs deste Pais dividida como nunca, na verdade em um estado de divisão que nem se viu ao tempo do 25 de Novembro de 1975, quando a divisão do Mundo bipolar de então, entre a URSS e os EUA, quase que impunha essa realidade.

O grau de ofensa, de maledicência, de aliança táctica e não explicita com a Direita, por parte do PCP e do Bloco de Esquerda, vai a pontos nunca vistos e o caso Bernardino Soares/Manuel Pinho é de tal somente mais uma prova.

Por outro lado, à Direita, vivemos tempos da mais descabelada mentira e propaganda contra este Governo do PS.

Anotemos alguns casos, somente alguns,

• A PT “decidiu” adquirir o capital social na TVI de uma empresa que se denomina PRISA. Ora o engraçado é que a PRISA é uma “empresa socialista” espanhola e tendo detido o capital social desta TVI nunca se viu que tal tenha sido impedimento para que a TVI fosse não só um canal de televisão de Direita como, sobretudo, fosse um canal de televisão de referencia à Direita, como é visível na sua programação, na forma como “organiza” e divulga a informação e não só no tal “programa de informação” de uma cidadã que visivelmente desconhece o que é o jornalismo e que ocupa o espaço televisivo que ocupa, às 6ªs feiras, por ser familiar de quem é.
• O JN despediu jornalistas, ao que parece o Publico avança no mesmo caminho e o silencio à Esquerda do PS sobre o assunto foi e é total. A pressão que este ambiente gera em momento eleitoral em nada ao que parece incomoda o PCP e o Bloco de Esquerda, sendo certo que em nada se pode acusar o PS desta situação, (razão do silencio?).
• O Publico, o DN, o JN, o SOL, a SIC são meios de comunicação que assumiram explicitamente posicionamentos de Direita, de apoio ao PSD, sendo certo que a SIC é inclusivamente detida pelo militante nº 1 do PSD. Este controlo da comunicação social é olhado com total silencio pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda
• Uma leitura simples e na internet da composição da administração da PT mostra sem dificuldade que nenhum dos seus elementos tem a necessidade de “servir” este ou qualquer outro governo, até dada a sua carreira profissional especialmente internacional. Que a Direita escamoteie esta realidade é inaceitável que a esquerda o faça
• O PS recebeu uma governação de um País, este País, Portugal, em estado catastrófico e o PCP e o Bloco de Esquerda sabem-no bem. Um País viva ou não na União Europeia tem regras a cumprir de sustentabilidade que não permitem o descalabro orçamental e financeiro em que o País estava. Ora desde o inicio da governação o mote do PCP e do Bloco de Esquerda passou por esquecer esta realidade financeira do País.
• Em finais de 2007 o ministro Manuel Pinho entendeu dizer que o País tinha ultrapassado a crise. Foi violentamente criticado por tal, e mais, aquando do encavalitar da crise internacional sobre o findar de uma crise interna, de novo caiu sobre este Ministro um cerrado ataque feito pelo PCP e pelo BE em volta “dos erros” deste ministro, escamoteando-se o facto desta crise internacional ser absolutamente inesperada por fabricada nas instancias financeiras internacionais a partir de produtos financeiros no mínimo fraudulentos
• O caso FREEPORT é exemplar. O “Serious” Fraud Office que já denominei de Faulse Fraud Office, serviu objectivamente a Direita com acusações que não consegue, agora provar. Recusa-se então a fornecer a informação solicitada uma PGR, (que de independente nada tem…), … o que faz a TVI que há dois meses mostrava o “Serious” Fraud Office como o exemplo co combate à fraude? Agora diz que este está bloqueado pelos trabalhistas britânicos…
• A OCDE tem 57 milhões de desempregados no seu espaço. Só em Janeiro a RP da China enviou para os campos, de novo, (e isto quer dizer para o desemprego,..) 20 milhões de pessoas. A Espanha aqui ao lado tem 20% de desempregados. A França e a Alemanha já iniciaram os procedimentos habituais de fecho do seu mercado ao ponto de o assunto ter tido de ser discutido no Conselho de Ministros da União Europeia. Portugal é um país que tem uma economia que necessita como a boca de pão de uma intensa actividade exportadora, para crescer. Ora o fecho das fronteiras, a redução das importações, é o apanágio da economia de hoje e não o contrario. Por isso fecham todos os dias empresas em Portugal, pouco ou quase nada podendo o governo fazer perante tal. Ora o que fazem o BE e o PCP? Dizer, em plena crise mundial e para uma economia que vive de e para as exportações, que o Governo não cumpriu o programa eleitoral anterior de recuperar 150 000 postos de trabalho!
• E, quando a actividade do Governo salva uma Empresa, como a Mineira de Aljustrel, o PCP e o BE, achincalham a situação ofendem o ministro em pleno debate parlamentar, (ao ponto de nem surgir para o publico as afirmações de Bernardino Soares…), servem objectivamente os interesses da Direita!

Poderíamos avançar bastante mais, (como recordar o papel da CGTP na defesa, e bem, de modelos de Avaliação de Desempenho para as empresas e a recusa da CGTP e do seu sindicato de professores de uma avaliação que ultrapasse a autoavaliação…), mas penso ser desnecessário.

Cabe pois aos Intelectuais de Esquerda forçarem o PCP e o BE a assumirem outro comportamento e a centrarem a sua actividade na critica da Direita e não na critica da Esquerda. Criticar o PS e a sua Governação é uma atitude normal em Democracia, limitar a sua actividade à critica do PS esquecer a critica à Direita, anular-se mesmo na critica à Direita é algo de impensável na Esquerda, a não ser que se esteja objectivamente a desejar que a Direita regresse ao Poder.

Cabe aos Intelectuais de Esquerda exigir que as Televisões passem as afirmações de Bernardino Soares que originaram os gestos do ministro Manuel Pinho, por forma a haver uma posição popular justa perante o sucedido.

Note-se que e já o afirmei demasiadas vezes, vivemos no país do Bocage, e das anedotas porno, do Bordalo e do manguito que está espalhado de norte a sul do país, do Luis Pacheco, etc. É pois inaceitável o posicionamento de Francisco Louçã, de virgem “crist㔠ofendida, (quando nem dele se tratava…) e, claro, sobretudo o de Bernardino Soares….Estas atitudes de Pessoas que se assumem de Esquerda são razões que levam ao crescendo do conservadorismo cultural em Portugal e não ao reforço cultural da Esquerda!

Cabe aos Intelectuais de Esquerda exigir que a Esquerda se concentre na critica da Direita e não na critica da Esquerda, do PS.

Cabe aos Intelectuais de Esquerda exigir à Esquerda que caminhemos para a Unidade e não para a Divisão e, com tal, para uma vitória da Direita, em especial em plena crise mundial, a não ser que queiramos entregar os trabalhadores, os mais desfavorecidos, ao selvático neo liberalismo que visivelmente se aproxima!

Cabe aos Intelectuais de Esquerda dizerem publicamente que a Direita domina os meios de comunicação social de forma escandalosa, que com eles está afazer a mais descabelada e enganosa propaganda e que urge pôr fim a tal, com a intervenção da Alta Autoridade para a Comunicação Social e da Assembleia das Republica!

Cabe aos Intelectuais de Esquerda surgirem publicamente em defesa de uma Campanha Eleitoral feita de Verdade e não da mais pura e selvática manipulação!

A Praça é do Povo como os Céus são do Condor, escreveu um poeta Brasileiro, republicano e antiesclavagista, Castro Alves. Pois é tempo de dizermos e fazermos o mesmo aqui e agora em Portugal!

Peço pois aos Intelectuais de Esquerda que se disponibilizem para actividades de rua em nome de uma Campanha Eleitoral de debate e não de chicana, de uma Comunicação Social Aberta e não enquistada à Direita, e de uma Esquerda que se reconheça no Diálogo e não na Ofensa.


Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 10:44
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Sexta-feira, 3 de Julho de 2009

Ah Grande Manel!

Quem não se sente não é filho de Boa Gente e o meu Amigo mostrou que o é! Eu próprio escrevi, e estou aqui a pedir-lhe desculpa e a lamentá-lo, que o meu caro camarada deveria ter sido afastado do Ministério da Economia logo a seguir às eleições.
Hoje lamento tê-lo escrito, porque mostrou a coragem que é necessário ter nos momentos em que somos ofendidos.
Somos latinos, (eu sou um afro latino).
Quando somos ofendidos respondemos e o camarada Manuel Pinho respondeu.
O que terá dito foi algo como “tens é dor de…” a quem estava a pôr em causa meses de trabalho seu para salvar os postos de trabalho dos Mineiros de Aljustrel.
Quando esse alguém deveria estar agradecido pois diz-se leader parlamentar de um partido dos trabalhadores.
Lamento mas quem foi selvagem, quem deveria pedir desculpa, aos trabalhadores, aos Mineiros de Aljustrel, ao Parlamento, aos Socialistas e a Manuel Pinho é mesmo esse alguém que se diz até leader parlamentar….
Dir-me-ão que “não se diz asneiras”, como a minha mãe o fazia a nós, (eu e o meu irmão)?
Pois mas a verdade é que esse dito leader parlamentar não tem o direito de ofender, de magoar, de avacalhar e se o faz, lamento, merece resposta.
Deveria ter sido uma resposta delicada, de luva branca, dita civilizada?
Há quem mereça esse tipo de resposta e há quem não o mereça e desculpem, acho mesmo que ele, esse tal dito leader, até estava com “dor de …”.
É espantoso que um homem como Manuel Pinho chegue a este ponto? É, sem dúvida.
No entanto é sobretudo escandaloso que se ofendam os 200 postos de trabalho nas Minas de Aljustrel, os 200 trabalhadores das Minas de Aljustrel e, a seguir se corra para debaixo das saias da mamã pedindo socorro por “ser ofendido”. É muito pouco revolucionária esta atitude deste dito leader parlamentar do PCP.
É na verdade, diria Marx, uma atitude de marginal lumpenburguês defensor do napoleanismo pós revolucionário, (isto para quem conhece de facto Marx).
E merece a resposta que teve.
Salvé Manuel Pinho!
É claro que a atitude da demissão é uma atitude séria. Mas, atenção, é uma demissão medalhada, de Honra, de demonstração de Qualidade, de Hombridade Democrática e Socialista.
Ao contrário do fico aqui do dito leader parlamentar do PCP.
É o fico aqui debaixo das saias da mamã, é o fico aqui do menino birrento e mal educado, é o fico aqui do que não sabe reconhecer que errou e bem mais do que Manuel Pinho.
Manuel Pinho tem toda a razão. Com esta classe politica com esta classe de jornalistas, deixemo-nos de coisas, nada a fazer senão ir embora.
Aliás o que faço eu senão estar fora, deixar cair esta baixeza, este pseudo parlamenmtarismo que anos atrás criticávamos, todos?
Aliás gostava que as câmaras do Parlamento mostrassem as “boquinhas” do tal dito leader parlamentar do PCP.
Para que conhecêssemos toda a História.
Salvar empresas, salvar postos de trabalho, ( no meio de uma crise de 57 milhões de desempregados na OCDE e mais de 20 milhões na, hoje, amiga do PCP, a RPChina…), pôr o país na vanguarda da Energia, é o curriculum governativo de Manuel Pinho.
Sai com honra.
Quando o tal dito leader parlamentar do PCP sair debaixo das saias da mamã o que deixa?
Queixinhas?

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 12:37
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Quinta-feira, 2 de Julho de 2009

Coisas de António Costa… Amando Lisboa

Depois de uma guerra contra o PSD, que domina a Assembleia Municipal e que, com tal, tudo fez para travar as actividades da Câmara Municipal e de António Costa, mesmo que assim bloqueasse Lisboa e os Lisboetas – a linha terrorista habitual de Santana Lopes – o Presidente da CML, António Costa apresenta agora e já estando em concretização um Programa de Reabilitação de Lisboa de 120 000 000 euros.
Só pela permanente teimosia perante estes incríveis bloqueamentos de “eleitos locais” do PSD, que não fazem mais que querer manter Lisboa degradada, tal qual a vivemos com Santana Lopes, valeu! Lisboa está a mudar, apesar da sua Assembleia Municipal psdista.
5000 postos de trabalho criados, 293 edifícios a recuperar, 38 espaços públicos a reabilitar para uma vereação bloqueada pelo sectarismo de um partido, o PSD e dois dos seus dirigentes, Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite, é obra que merece relevo.
É claro que os propagandistas ditos jornalistas, como o Cerejo do PUBLICO, ou a propagandista mor da tvi,(a tal que foi apoiada pela “socialista” PRISA…)nada dizem, tudo calam, porque, confundindo as suas opções direitistas com as suas funções de jornalista, o que querem é continuar incessantemente o denegrimento do PS e dos Socialistas.
António Costa conseguiu até o impensável – terminar as obras de saneamento que pretendiam, e conseguiram a despoluição do Rio Tejo, assim como as de consolidação do Torreão Poente do Terreiro do Paço – de forma a reabrir ao trânsito, no dia 9 de Junho, a Avenida Ribeira das Naus!
Mas não só - a 30 de Junho, no Museu do Fado, fez apresentar os trabalhos desenvolvidos no âmbito do projecto de Candidatura do Fado à Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Humanidade, da UNESCO!
Nenhuma destas actividades, entre muitas, foi relevada pelos “lisboetas” PUBLICO, TVI, e até pela SIC do nº 1 do PSD, (ah! Mas aqui não há partidarização…).
Porque confundem em política o essencial – negam o que queremos que a politica seja, a gestão séria da coisa pública, para se sustentarem no folclore, na maledicência, no destruir da coisa pública, no arrasar Lisboa!
Infelizmente a dita “esquerda consequente”, que o é somente também na maledicência, infelizmente, parece querer também entregar Lisboa aos que a destruíram já, Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite e o PSD. Vale tudo nesta politiquice burguesa de ganhar mais uns votitos.
A Unidade da Esquerda em Lisboa só não foi possível porque o BE e a CDU preferiram a contagem de votitos, o parlamentarismo serôdio e burguês novecentista essa é a única verdade e sem dúvida, querem entregar Lisboa mais que à Direita, a uma coligação santanista/manelaleitista, suicida!
Para mal da Esquerda.
Este caminho, o do sectarismo, já deu mau resultado em todo o mundo, mas os votitos a mais, em nome de nada, tudo justificam.
Na verdade, perderão a prazo como sempre. Mas, quando perderem arriscamo-nos a que tenha perdido toda a Esquerda.
Por uns votitos e uns tachitos….

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 10:46
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