Terça-feira, 15 de Abril de 2008

Uma apreciação, especial, do Acordo Ortografico, por Eugénio Ferreira

MEU CARO Dia síguinte

Mincontro nas férias de dós més aqui mesmo neste Portugal na primera ves que lhe consigui . Gostei mesmo daqueles senhor afarar bem mesmo , tinha lá o Dotor Maôra más a Dotora Sexo , que sabem bém dos assunto mas principal dos principalmente mesmo eu gostei foi de ver aquele troncudo que diz que ele aí num tem nada a ver com política e que o que ele sabe só é ciéncia . Pra rusumo , cumo aprendi mesmo naqueles tempos em quinda era analfabeto e só sabia qum dia os deuses do hemisfero norte tinham mesmo inteligenca pra inventar esta cosa dinternet , topei mesmo cá pessoas que andam nas tácticas e nas estratégias pra consiguir conséquéncias .Náo se bem o quisto é . Mas vamos no assunto que mi trás aqui : uma coisa sáo mesmo os analfabeto da minha terra di Luanda , outra coisa é esses da Universidade Agostinho Neto , uma coisa é os sinhores pegarem em professores portuguèses e mandarem em todos os bocados do espaco onde se deviam falar portugués , outra cosa é aqueles que lhe querem o portugués bem longe , lhe preferem o ingrés , outra cosa é dinheiro pra isso que devia sair do bolso dos Estados de lingua portuguesa , mais ainda do brasileiro que está cheio dele , embora cum muitoss pobres que a gente vê na tv . Cumo em todos lados . Uma cosa é mesmo Portugal , esse grande Portugal do Pessoa mundial da esquina e do Camões das esquindivas do mundo das garinas . Uma coisa é mesmo alguém tentar cafricar alguém , outra coisa é com gravata e tudo aprender bem escrever com ponto ,virgula , chapéus, tilis , e outras cosa. Uma cosa é eu mesmo que tenho mania que no meu bairro lhes falo bem do português falado , outra cosa é mesmo português de escrita que nunca lhe consegui , mas ainda o protuguês da origem perfeito com todos os tiques e todos os taques. Mas meus senhor , mi disculpem ainda estar falar como cidádáo das rua do meu bairro . O probléma é só este : Lhe discutam benzinho , num importa com cidilha ou sem , num importa com précisas palavras de português ou não . Num mimporta que os do pórto lhe digam Maora , us di sáo tomé lhi digam Atêmanhã , us de meu bairro lhi digam Che não é de Guevara , u otro dos algarves u de Luanda lhe digam ténho ou na terra daquele loco qui dis o grado azoigô i foi atupêido . O quimporta é só três cosa , pra mim e pros meus que mandam a xingar que tás a ver a gente vai mesmo é farar francés , ingrés u chinés . Isto assim num tem conserto ou concerto , de piano ou de sapato num sé . O que minteressa é tudo mesmo da política e de quem manda na política . O resto que esses cientistas lhe discutam tudo o que quizerem , elaborem já um manual daqueles cum kilómetros de esplicassóes , mas parem só de falar de ciência na nossa frente . Neste cáso é Ciência Política precisa ! Eu só quero saber é três medidas de política :



1º quem manda na lingua de origem em Portugal é os professores portugueses , brasileros ou de Timor ou Caboverdianos e de Goa ;



2º quem pode arranjar manéra de consiguir alterar ou continuar a manter o Poder Político atual no domínio da língua de origem em Portugal ;



3º quem manda nas coisas do sentido pra que a gente escolha mesmo se quer o protuguês com não sei quantos centenas de milhões a falar no mundo do mundo ; ou se quer , como a Isabel de Lima , caté era Ministra e tudo e que dizia , quer dizer , diz , que as diferenssa vão cada vez ser maiores nas lingua de todos o antigo espaço imperial .



Nas Universidades dos cientistas e na rua . Por favor , bem rápido escolham só essas cosa toda da ciência proque a nós mesmo , éu mais os do meu bairro que lhaprendemos o protuguês de Portugal e procausa dos professores e da política já vão falando cumo João Melo , naquela mania do hábito da identidade , daqui uns ános , se num fórem rápidos em acordar , quer dizer , em fazér acórdo:



1º vos váo dizer vocês que querem protugues perfeito nas universidades ortogràficas que afinal suniram todos em volta do brasileiro como nova lingua principal no mundo e principalmente na ONU e eu e os do meu bairro alinhamos nisso pôs estrutura portuguèsa na lingua é tudo política nas nossas terras, vámos só infrente e é só acordar ortograficamente ;



2º vos váo poder encontrar nesses paises , todos saudosamente falando , no antigamente na vida , estou a imitar o Graca , uma lingua bem parecida no caboverdiano , em luta forte com os doutores lá do sitio que lhe preferem o brasileiro . Um fichado e o óutro aberto .



Proqué tudo uma cuestáo que fichar u di abrir . E quem vai escolher ? Se for aqueles Latinos que querem desarcordo e vão dixar a política mandar que angolano , brasiléro , moçambicano, caboverdiano , sáotomense ou timorenssse , mais macaista, perdão isso é nome dum português , macaenssse , váo ser luso -descendentes , claro que o portugués deles vai mesmo ser dado nas Universidades de todos os países do espasso imperial antigo , como o Latim . Especialistas em ...portugués . Mi podem dizer que ortografia , linguagem , lingua , sintase , morfologia , ortikultura , e essas outras ciéncias tódas é tudo pra sinhores de gravata falar e queu nada tenho cuisso . Mas náo me podem dizér que épocas num fazem mudar as fase de ensinar portugués . Há vinte anos éra mésmo priciso na minha terra , travar , travar , travar . Quer dizér : egigir o portugués . Agóra , cum diferenssas outras que separam pessoas por classe sócial bem mais fortes , cuidado , vai ser preciso dichar abrir outra vés . Assim ? Che . Intáo méus filho num podem prender o queu num séi , o portugués de Portugal que pode ser mésmo , com alianças aqui e ali , politicando mésmo , tér força mésmo pra impór cada uma das suas razóes , num é milhor céder no acessório pra manter a conquista da estrutura ...estrutura , méus ! , quaver uns latinos quandam , no século vinte um a dizer que política num é cum eles . Possa pá . Discurpa só . Isto tá dimás . Se num quers mésmo , oh meu , aliançamos todos , déxa só o Brasil inda mandar na política qua gente se alianca também pra lhes responder contra as telenovelas que todos dias estáo sempre conosco , mas vámos só pro futuro e deixamos o respéto na perfecçáo ,che...perfeí-

iissão , num lhe conssigo dizér. Bem .Meu Caro Dia Siguinte : fas só incontro entre os descendentes e décha só os latinos cu latim .



Tinha dito , discurpa, lhi dissi .

assinado

Um Ángoláno em portugali.
publicado por JoffreJustino às 13:33
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Segunda-feira, 14 de Abril de 2008

Não há Crise…

(citando, mais ou menos, Thabo Mbeki…)







O Movimento em Defesa da Escola Pública vem dizer-nos que, “a única parte vitoriosa das negociações foi a do Ministério da Educação, que levou ao "recuo dos sindicatos".”, enquanto que Santana Castilho, “insigne” cronista de o PUBLICO, afirmou no plenário convocado pela entidade acima, em Coimbra, que o sucedido seria “porca política”.



Já os Sindicatos, a FENPROF enfim, afirmam que começavam a ver, escola a escola, o cumprimento do regulamentado e antes de tudo perderem, negociaram.



Não há crise. (?)



A par, também neste fim de semana, no Zimbabwe, Mugabe (e o seu hitlerzinho ), impuseram à Comissão Nacional de Eleições uma recontagem dos votos em todas as urnas onde o partido deste ditador africano perdeu, mas já o Supremo Tribunal Zimbabueano proibia uma tal recontagem pois ninguém tinha tido acesso aos resultados eleitorais, desde 29 de Março, (enfim…já lá vão 15 dias…).



Não há, pois, crise. (?)



Por um lado, os professores representados pelos seus sindicatos, são acusados, por professores, representados pelo Movimento em Defesa da Escola Pública, de traição à luta desenvolvida até este fim-de-semana. Por outro lado, a SADC, a entidade que representa a sul do Sahara, África, entrega a Mbeki, que já disse que não havia qualquer crise no Zimbabwe, a solução das eleições neste país…



É, em ambos os caso, o que dá tentar cavalgar corporativismos e castas…



De um lado, o dos professores, alguma dita Esquerda, procurou cavalgar os temores dos Professores quanto a uma necessária mudança, mas, a meio, os interesses basistas separaram-se dos interesses das quotizações sindicais….



Antes do mais, note-se que defender a escola pública é o mesmo que exigir o direito a respirar – repare-se, não a respirar ar puro, mas sim a respirar. Hoje ninguém defende um sistema de ensino onde não haja escola pública. Nem Fukuyama, nem os “neocons” de Bush, conseguem tal prodígio, o de defender a inexistência de uma escola publica. A economia de mercado exige uma crescente qualificação das Pessoas, pelo que cabe ao Estado, por via dos impostos que todos pagamos, o encontrar soluções para que essa qualificação aconteça.



O tempo do sr Friedman já acabou…



Mas será que escola pública é o mesmo que escola de funcionários públicos? E escola de funcionários públicos é o mesmo que escola de professores?



O acima referido movimento parece entender que sim…



Na verdade, nem entendo, neste contexto, este ataque dos professores a este governo.



Foi este governo que entregou às escola públicas, (para as manter abertas diga-se, para criar postos de trabalho aos professores das escolas publicas, diga-se), a responsabilidade de abrir a percentagem de Cursos Profissionais e Profissionalizantes que corresponderá a 50% da população escolar, em 2015. Poderia não o ter feito, sem sequer atacar o principio da “escola publica”



Diria eu, cooperador de uma cooperativa de ensino com Cursos Profissionais e Profissionalizantes – bem pelo contrário, na minha humilde opinião, este governo continua a privilegiar, não a “escola publica”, mas sim a escola de funcionários públicos, ao entregar, a estas mesmas escolas, os Cursos Profissionais e Profissionalizantes no montante que entregou e ao deixar as escolas profissionais esvaziadas de novas oportunidades.



Já recebi, diga-se, o epíteto de capitalista desejando só o lucro, por ser fundador de uma cooperativa de ensino. Vindo de um defensor da “escola publica”, um professor meu amigo que, para o efeito, acha que a “escola publica” por ser publica, em si, não era reaccionária, nem capitalista.



Ah Cohen Bendit que dirias tu de tudo isto em Maio de 68, se soubesses o que sabes hoje….!



Porque, na verdade, sou defensor do cheque ensino.



Isto é, do financiamento, oriundo dos impostos dos cidadãos, às escolas que forem escolhidas pelos alunos e seus encarregados de educação, a todas, “publicas” e “privadas”, permitindo-se assim, a sã concorrência entre modelos de ensino diversos, mas todos centrados na Qualidade do Ensino.



Tal modelo é menos escola publica que o modelo das escolas de funcionários públicos?



Por não ser uma escola de funcionários públicos?



Soa-me a falso. Soa-me a tão falso quanto o que Thabo Mbeki disse sobre o Zimbabwe, que aí, “não há crise”.



Não há crise no Zimbabwe? Eu diria que, aí, a crise é crescentemente global.



Crise de valores em primeiro lugar, pois a tolerância étnica desapareceu no Zimbabwe.



Crise social em segundo lugar, pois o populismo pôs em causa a estruturação social zimbabueana, pois o desemprego grassa, pois a fome alastra.



Crise económica em terceiro lugar, porque a economia atingiu o ponto mais frágil de sempre no Zimbabwe, com o desaparecimento, sem criação de alternativa, da economia que tinha como base a exploração, em grandes fazendas, da agricultura.







Crise ambiental, em quarto lugar, pois sem tratamento das terras elas esvaiem-se, degradam-se dia a dia.



Crise politica finalmente, pois a África, de casta dominante e corporativista, da SADC, está a teimar apoiar um ditador que a população do Zimbabwe já rejeitou!



É curioso ver como os “liberais” portugueses são tão escola de funcionários públicos e tão pouco defensores dos Direitos Humanos, onde eles realmente não existem…





O governo, este governo, salvou muitas escolas de funcionários públicos, e muitos postos de trabalho de professores/funcionários públicos, as “escolas publicas” e os funcionários que temos enfim, com a politica que assumiu, de entregar ás mesmas os Cursos Profissionais e Profissionalizantes, em vez de os distribuir pelas Escola Profissionais existentes, todas elas gerindo mais o menos sagazmente, mas com enorme dificuldade, orçamentos cada vez mais difíceis de gerir, mas bem melhor que as “escolas publicas”, pelo menos neste segmento que é seu.



O governo fê-lo porque entendeu defender os postos de trabalho de pelo menos 20% de professores que em situação diversa estariam sem colocação nas escola publicas, estas escola publicas de funcionários públicos.



É uma opção que não tem o meu acordo, à excepção do facto de se ter entendido que assim se defenderiam melhor os postos de trabalho dos professores. Eu defendi a existência de parcerias publico/privado neste contexto há já que tempos!



Nem tem o meu acordo que assim se defendem melhor os postos de trabalho dos professores. De facto, uma redistribuição destes professores por todos os modelos de escolas, assim como dos Cursos Profissionais Profissionalizantes, daria bem melhor resultado.



Como, no Zimbabwe, daria bem melhor resultado retirar o sr Mugabe, (e o seu hitlerzinho),do poder.



Neste país, felizmente, ainda existe um Supremo Tribunal que pôs em causa as opções de casta, da casta dominante na SADC.



A ver vamos o resultado.



E em Portugal, felizmente que os Sindicatos e a Ministra da Educação souberam encontrar o ponto de encontro capaz de gerar um Acordo.



Veremos também o resultado.



Mas que há crise, isso há.



E que a crise nem sempre é má, lá isso é verdade.





Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 10:23
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Quarta-feira, 9 de Abril de 2008

De Que Autismo estamos a Falar?....

Em primeiro lugar, o tiranete venezuelano tem nome, chama-se Chavez e foi eleito democraticamente, mesmo que eu não goste dele, e não gosto, pelo seu populismo bacoco.

Em segundo lugar, o rei de Espanha foi de uma má criação inaceitável, mesmo que Chavez também o tenha sido e apoiar este tipo de desconchavos internacionais em nada beneficia a noção de boa educação que gostariamos de transmitir aos nossos alunos.

Em terceiro lugar, tirando os jornalistas de direita, e os jornalistas do PCP e do BE, assim como os professores, o EXPRESSO mostrou que a opinião publica portuguesa está maioritariamente com a Ministra da Educação.

Esta campanha, tão bacoca quanto o "por que no te callas" de Juan Carlos, da comunicação social portuguesa, a mesma que cala as razões que justificam este estado de coisas em que está a Educação Portuguesa, não está a resultar, lamento dizê-lo aos meus colegas professores!

Pelo contrário, resultaria uma campanha positiva, em nome da Dignificação da Carreira Docente, com propostas concretas para a melhoria do Modelo de Avaliação de Desempenho, e com sugestões práticas para a renovação do Modelo de Qualifcação dos Portugueses, partindo do muito de muito bom que o QREN e o POPH já nos trazem.

Porque os professores têm muita razão em muita da zanga que mostram ter....no entanto, pegaram mal e nos temas errados, como o da Avaliação de Desempenho, um tema que necessita de ser implementado entre os professores como entre todas as profissões...

Também é verdade que uma campanha positiva não teria o apoio da comunicação social portuguesa, cada vez mais direitista e conservadora, cada vez mais desesperada por demonstradamente se ver que não tem qualquer influencia na Opinião Publica portuguesa.

Será assim tão complicado para os Sindicatos, para além de fazerem manisfestações, (o que é saudável diga-se), organizarem debates publicos pelas escolas sobre a Avaliação de Desempenho, sobre o Estatuto da Carreira Docente, sobre o Estatuto do Aluno, sobre a dupla Certificação, escolar e profissional, sobre os processos de qualificação profissional dos professores, abertos à Opinião Publica, e destes debates sairem propostas concretas para a Negociação com o Governo?

Note-se que algo de muito semelhante foi feito entre 1977/79, liderado pela direcção do SPGL e que conseguiu envolver uma larga maioria de sindicatos, pelo que não há nada de novo nesta proposta...

Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 14:00
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Mugabe, O Verdadeiro Tirano de que Não se Fala na CPLP!

Robert Mugabe e o seu partido, a ZANU-PF, mostram a sua face resistindo o que podem a reconhecer a sua derrota eleitoral face ao MCD de Morgan Tsvangirai.

De momento, Mugabe, que não deveria ter estado na ultima Cimeira de Lisboa da União Europeia, tal qual leaderes como o trabalhista inglês assumiram, mantém um estranho silêncio, bem idêntico ao vivido em 1992, em Angola, aquando da Fraude Eleitoral então vivida, pelo eng. José Eduardo dos Santos, actual PR de Angola, e pelo MPLA, partido actualmente maioritário, ainda que em ambos sem que tal resulte de um acto eleitoral.

Estranhamente, Mugabe reivindica uma recontagem dos votos das presidenciais de 29 de Março, pois, para ele e o seu partido, "existem erros e maus cálculos na compilação dos resultados das presidenciais", conforme Patrick Chinamasa, da ZANU-PF referiu ao semanário Sunday Mail, assumindo agora o papel de “vitima”…ao mesmo tempo que recusa a proposta de um Governo de unidade nacional, feita pelo leader do MDC.



Entretanto o MDC anunciou já que recorreu ao tribunal de Harare questionando a necessidade, urgente de publicação dos resultados das eleições.


A pressão internacional, que apesar de tudo tem sido bem limitada, e o facto de a oposição ter assumido a vitória com 50,3% dos votos para Tsvangirai, não tem sido suficiente para que os resultados eleitorais sejam publicados pela Comissão Eleitoral e para que termine o pesadelo em que têm vivido os Zimbabueanos, hoje, em particular na Capital, Harare, cercados por forte dispositivo policial, onde já foram inclusivamente detidos alguns jornalistas estrangeiros.



Por outro lado, aquele que se auto denomina de Hitler, o homem de mão para as ocupações das fazendas dos brancos, auto proclamado leader dos veteranos da guerra da independência recomeçaram a ocupar as últimas quintas de brancos, sendo que tal tem sido visto, pelos Zimbabueanos como o iniciar de um golpe militar que impeça a aceitação dos resultados eleitorais neste País.

Beneficiando do facto das atenções da Comunidade Internacional estarem concentrada no embaraço Chinês perante os conflitos com o Tibete e os Jogos Olímpicos, ainda é possível que a Comunidade Internacional feche os olhos, mais uma vez, ao desastre, politico, económico e social em que vive o Zimbabwe e deixe que um ditador morra sossegado na cama do Poder.

É evidente que os silêncios internacionais nos envergonham a todos, mas também é evidente que os Zimbabueanos não vivem da nossa vergonha, ou pouca vergonha, e, enfim, com estes pequenos textos, lá vou fazendo o que posso.

Enfim, África continua no mau caminho….



Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 13:47
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Terça-feira, 8 de Abril de 2008

Este Assunto é Mais Grave do que se Pensa, de A. Roque, uma reflexão sobre Algumas Familias Disfuncionais

Caro Justino

Os meus parabéns pelo seu texto sobretudo no que se refere à alinea
f). De facto os 15 anos de Guerra Colonial geraram 160 000 homens com
perturbações psicológicas crónicas e destes 40 000 sofrem de stress
post traumatico de guerra. A maioria dos que fizeram a guerra -
refiro-me aos que estiveram no campo de batalha e não no quartel
general em Lourenço Marques - eram pessoas pobres e sem influência que
lhes concedesse o privilégio de não irem para a Guiné como eu fui. E
mesmo nas outras colónias para os piores lugares sobretudo Norte de
Moçambique e a zona de Tete. Eram, como eu ia dizendo, os mais pobres
dos pobres, na sua maioria operários e camponeses, muitos deles
analfabetos, que sofreram no corpo e na mente as piores consequências
e cujas famílias são muito disfuncionais. Por exemplo, ainda há poucos
dias, uma família dessas pereceu no Catujal, onde o filho, já com
quarenta anos, matou os pais com marteladas na cabeça e ele próprio se
degolou de seguida. Este é um caso extremo mas pode crer que é um
assunto mais grave do que se pensa.
Quanto à posição da Ministra ela não tem culpa, coitada, foi o fardo
que lhe deram. Mas que há uma enorme falta de visão política por parte
dos nossos governantes isso é verdade. Onde é que está a escola com o modelo Projecto?
Enfim, faltam-nos estadistas! Ou será que isso também já é coisa que
não se usa.
Com os melhores cumprimentos,
A.Roque
>
publicado por JoffreJustino às 09:29
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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

Uma resposta de João Blechior Nunes a Algumas Famílias Disfuncionais...

Como já lhe disse não sou professor mas tenho várias pessoas, meus familiares, que o são. Por esta razão e porque sou um cidadão interessado nos problemas do mundo, manifestei-lhe a minha vontade em continuar a ser um receptor das suas manifestações de participação cívica.



Com excepção à parte em que continua a manifestar o seu incondicional apoio à Ministra da Educa e ao modelo de avaliação proposto, felicito-o pelo texto que agora me enviou porque, em minha opinião, abordou-o com profundidade e identificou muito bem as raízes do problema.



No que se refere ao que discordo, repito que, em minha opinião, a actual Ministra da Educação me parece ser uma pessoa conhecedora mas não competente pelas razões que já lhe expliquei. Penso que a maioria dos professores aceitam ser avaliados mas discordam com o modelo proposto, a forma como o mesmo lhes foi apresentado, do timing da sua implementação e da forma como foram nomeados os professores titulares que não garante, de forma alguma, capacidade para avaliar.



Estou de acordo consigo quando fala em aproveitamento partidário; outra coisa não seria de esperar e isso vê-se em todos os problemas da vida nacional e não é só o PCP que o faz.



Há muita gente que critica os professores sem fazerem uma mínima ideia do que se exige aos professores e do que são os problemas nas escolas. Obviamente não é este o seu caso, mas estranho que fazendo a análise da situação expressa no e-mail a que estou a responder, seja um defensor tão acérrimo da Ministra e sua equipa de Secretários de Estado que me parecem piores que ela.



A avaliação do desempenho é importante mas deverá ser feita com idoneidade, a parte subjectiva da mesma deverá incluir vários avaliadores, não deve ser sentida como directamente relacionada com as promoções ou remunerações, ainda que o seja, caso contrário as avaliações negativas acabam por ser interpretadas como um mecanismo utilizado ao serviço do Orçamento do Estado.



Mais ainda, com a problemática da sociedade que o amigo descreveu tão bem no seu texto, o envolvimento de alunos e encarregados de educação na avaliação dos professores tem ser muito ponderada. Ainda recentemente, quando estava a fazer a licenciatura em Relações Internacionais, houve a visita de uma equipa nomeada pelo Ministério do Ensino Superior para avaliar a qualidade do curso. Dentro dos procedimentos normais a equipa de avaliadores, teve uma reunião com os alunos e com o vice-reitor. Para espanto meu, os meus jovens colegas criticavam só os professores mais exigentes credenciados e não disseram uma só palavra em relação àqueles que eram pelo facilitismo ou dramaticamente incompetentes.



Tenho dito,



Cumprimento-o com consideração e respeito,



João Belchior Nunes
publicado por JoffreJustino às 17:30
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Sexta-feira, 4 de Abril de 2008

Algumas Famílias Disfuncionais?....

Alguns políticos portugueses, ao que parece em todos os partidos políticos, (Ana Gomes, do PS, foi o último caso…), espantaram-se com a violência, efectiva e ou latente, mas em ambos os casos real, nas escolas portuguesas, e assumiram atitudes de alguma sem vergonha, lamento dizê-lo.



Ando nestas actividades relacionadas com o Ensino desde 1975.



Cheguei até a ser dirigente sindical do SPGL. Anos depois fundei, com mais sócios, uma Escola Profissional, a EPAR, Escola Profissional Almirante Reis, (www.epar.pt). Tenho pois alguma experiência vivida sobre o Ensino, até porque lido com uma Escola Profissional, onde os Jovens são oriundos de Populações Altamente Carenciadas e, uma parte deles, de Famílias Disfuncionais.



Mais ainda, sou Presidente do Conselho Técnico Cientifico da Associação Portuguesa das Entidades Acreditadas de Formação Profissional, APEAFOP, (www.apeafop.pt).



É meu dever, por isso, intervir nesta matéria.



Antes do mais dois esclarecimentos essenciais – Família Monoparental não significa linearmente Família Disfuncional; Populações Altamente Carenciadas não significam linearmente Famílias Geradoras de Jovens Problema.



A seguir alguma informação essencial – a generalidade das Famílias em Portugal, a sua larguíssima maioria diga-se, são Famílias com Problemas, ( o que não significa o mesmo que Família Geradora de Jovens Problemas…), e convém iniciar este assunto por aqui. Porque,



a) O primeiro Problema, sistematicamente ignorado, reside no facto de nos últimos 30 anos termos vivido a imigração interna de um nº significativo de famílias, ou de parcelas importantes delas – todas as Famílias e Pessoas que abandonaram o Interior de Portugal e vieram residir para o literal e para os espaços urbanos do Litoral.

b) A adaptação das Pessoas e das Famílias a esta nova forma de viver, urbana e litoral, aparentemente, pensava-se fácil. Não é verdade, nunca o foi e hoje começa-se a viver, socialmente, essa dificuldade, de forma massiva. A transformação, recente, de Populações Rurais em Populações Urbanas, tem fortes implicações Culturais, de adaptação a espaços novos, de perca de referências afectivas e sociais, no mínimo.

c) O segundo Problema reside na transformação da forma predominante de relação laboral, de rural a urbana, com implicações na vivência do dia a dia, em especial com a sujeição a horários, rigorosos e prolongados, gerando afastamento da Família em períodos que vão acima das 10h/dia em média. Este problema, para além da necessária, (e difícil), adaptabilidade a esta nova forma de viver, é quase linearmente gerador de Jovens Problema, dado o isolamento em que parte essencial da Juventude vive, face aos Adultos que os deveriam acompanhar.

d) O terceiro problema reside na total falta de equipamentos sociais de apoio às Famílias, em especial às Famílias com Crianças, em Portugal. Infantários, creches, escolas primárias, centros de apoio às crianças, etc., é matéria que nem o Estado Central, nem o Poder Local, nem as Comunidades, nem as Famílias, souberam resolver adequadamente, empurrando a solução, por exemplo, para a atipicidade da figura “Ama”, usualmente significando uma senhora em um apartamento minúsculo, que, sem qualquer formação, “tomava conta”, dos bebés e das crianças, horas dos dias da semana, a fio, contra uma remuneração.

e) O quarto problema reside nas poucas qualificações, adicionais à transmissão de conhecimentos, dos professores nos vários graus de ensino, em Portugal. Anos a fio, desde que a massificação do Ensino aconteceu em Portugal, com o 25 de Abril de 1974, esta classe socioprofissional foi tratada como um nível mais elevado das atípicas “Amas”.

f) O quinto problema das Famílias com Problemas residiu em algo que ainda hoje se esconde em Portugal – não se fazem 14 anos de Guerra esperando que os Jovens que nela participem não ganhem traumas do foro psicológico. Ora foram as Famílias, já de si com os problemas acima, que auxiliaram a esconder estes problemas, nunca tratados, por entre os lençóis das camas de casal e entre as paredes dos minúsculos apartamentos onde essas Famílias com Problemas viviam e vivem.

g) O sexto problema reside na relação evolução salarial/evolução dos preços em Portugal. Um país com Preços europeus, força as Famílias a viverem com salários terceiro mundistas e pensa que nada acontece. Este problema, gerador de opções difíceis nas Famílias, como o não terem crianças, o não terem vida social normal, o não poderem corresponder com qualidade à Sociedade de Conhecimento de hoje, é permanentemente ignorado, por razões tristes que passam pró sustentar as baixas produtividades de muitas unidades económicas nacionais.

h) O sétimo problema reside na completa inadaptação dos espaços urbanos à vida social das Famílias, que são empurradas para pequenos quartos de pequenos apartamentos, de edifícios não cercados por jardins, não rodeados de espaços colectivos, muitas vezes sem sequer poderem usufruir da velha tasca do antigamente. Para não falar dos equipamentos de transportes públicos, das ligações dos espaços onde se sediam as Famílias aos espaços onde se sediam as unidades empregadoras. Esperar que um Jovem casal anseie por regressar a casa, reproduza a Família com 3 crianças por casal nestas condições, é esperar um Milagre que Deus nunca permitiria que acontecesse…. (já nem “a casa portuguesa com certeza” existe…).

i) O oitavo problema reside na tendência ao suicídio, inerente aos problemas acima, surgida. Os Jovens casais, pressionados como foram, (e são), anularam-se e daí os 1,4 crianças, a diminuir, por casal, que Portugal tem hoje. Se esta tendência, de 30 anos feita, não é uma tendência suicidária, geradora de graves problemas psicológicos, culturais, sociais, e familiares, eu não existo.

j) O nono problema é o problema de adaptação cultural de uma sociedade arcaica, fortemente autoritária e conservadora, como a Portuguesa antes do 25 de Abril, a uma sociedade permissiva, liberal, democrática, como a de hoje.

k) O décimo problema reside na Inserção das Populações emigrantes na sociedade portuguesa, uma sociedade, ainda por cima, em clandestina mudança…



Violência nas escolas com estes Problemas e estas Famílias Problema?



Felizmente ainda se vive pouco esse estado!



Mas a tendência para o problema e o conflito é, sem dúvida, crescente, e está presente nas escolas desde os dias em que iniciei a minha actividade docente em 1975.



Escamoteada pela “Revolução dos Cravos”, pelos sonhos então vividos de dias vindouros sempre melhores, ela, nos dias de hoje, com menos sonhos, tende a dominar a presença das Famílias em geral nas escolas, isto é os seus herdeiros, dada a multiplicidade de problemas, alguns dos quais descrevo acima.



Filhos Únicos, abandonados horas a fio, sem uma Família concreta dias a fio, entregues a professores não qualificados pedagogicamente para o serem, ( porque se acham que as ridículas “profissionalizações” qualificou alguém,…), e em espaços colectivos como são as escolas, o que podem gerar senão problemas, conflitos?



Felizes devem considerar-se os políticos, e o Estado e seus representantes, porque as escolas e os professores lá foram “resolvendo problemas”, nestes últimos 30 anos, fazendo omeletas quase que sem ovos.



Só que as soluções de arremedo têm sempre um momento de fim. A partir do findar desse momento, teimar em mantê-las significa somente agravar, muito perigosamente, o(s) erro(s), anterior(es).



Sabem, a generalidade dos que vão ler esse texto, que defendi, (e defendo), a Ministra da Educação, (e o Ministério), no que diz respeito à Avaliação de Desempenho, ou ao estatuto do Aluno.



Reafirmo, defendo.



Porque a Mudança necessária, diria mesmo Urgente, no sistema de Inserção das Crianças em Portugal, onde cabe, enquanto subsistema, o Ensino, tem de deixar de ser feita com “Amas”, (por muito amorosas que a sua maioria foi e é – recordo a estrada que paguei na Madeira, para o Alberto João oferecer à “Ama” dos seus filhos, uma rua à porta da sua casa…como exemplo de alguém que certamente foi amorosa), para passar a ser feita por profissionais, e não “afins de Amas”.



Os Profissionais têm Custos.



Ora a Inserção das Crianças, ou o Ensino tem vivido a Custos ridículos em Portugal e se continuar assim, mais grave será, a prazo, a situação.



Recordo aos políticos de Portugal, (e à dra Ana Gomes), que pagar 1,8 euros hora formando para, mais que Ensinar, Qualificar, escolar e profissionalmente e ainda Inserir, como substituir os Pais e as Mamãs deste País, torna a situação absolutamente insustentável.



Porque o País tem vivido, neste contexto do Ensino, da Qualificação e da Inserção, abusando da sorte, das boas vontades, e da militância de uma geração de Responsáveis das Organizações de Ensino, e dos seus Professores/Formadores.



Só que as consequências do erro estão a acumular-se perigosamente.



Elas estão bem visíveis nesta contestação Docente.



Mal orientada, centrada na partidarite portuguesa pelos “sindicatos”, errando sempre no alvo – por exemplo na questão da Avaliação de Desempenho, que uniu tantos docentes, ficou patente como os restantes intervenientes no Ensino, em especial os encarregados de educação e a “opinião publica”, e apesar do apoio da comunicação social aos Docentes, apoiaram e apoiam a Ministra da Educação e o Ministério.



Porque é mesmo o exemplo do absurdo, a profissão que mais avalia os outros, não só não ter lido atentamente o Modelo de Avaliação de Desempenho, como se ter limitado à critica sem apresentar alternativas concretas, (basta ter lido alguns dos relatórios de escolas sobre o tema, distribuídos profusamente na Internet, para o perceber), como se recusar na prática a aceitar que a Avaliação de Desempenho é, sobretudo na sua Profissão, para a sua boa imagem, essencial!



No entanto, é mesmo verdade que os Docentes têm razões para se sentirem incomodados, mesmo zangados. Eles lidam directamente com os 10 problemas que deixei acima, (e mais outros tantos) e, ao mesmo tempo, eles não são, repito, não são nem podem ser, a solução única para os mesmos!



Até porque não têm condições, nem lhas são dadas, para poderem ser a solução.



Alias, este Modelo está esgotado.





A Agência Nacional para a Qualificação foi um passo essencial na Mudança para um Modelo adequado, para a Inserção, ao procurar integrar os esforços do Ministério da Educação com o Ministério do Trabalho, nesta componente.



Eu teria sido mais Radical e teria eliminado os dois Ministérios para criar o Ministério para a Qualificação.



Doa a quem doer, sou dos que cansei quanto às “boas vontades”, até porque, por azar certamente, é raro caírem para mim…e por isso temos, todos, de nos adaptar a um modelo de sociedade de grande competitividade.



Onde os Modelos de Avaliação de Desempenho são instrumentos Centrais.



Mas se este actual Modelo está esgotado, o próximo Modelo não pode ser construído com base em baixas remunerações para os Docentes, em procedimentos altamente burocratizados a caírem sobre os Docentes, em pensar-se que os Docentes são os evidentes substitutos dos Papás e Mamãs, para escamotear a falta de equipamentos sociais de apoio às Famílias, em “rankings” feitos a partir da nota deste ou daquele “exame”, para escamotear a falta de filosofia de Inserção, ou em qualificações de Docentes, feitas por Docentes, (alimentando, só por isso os erros do Modelo), ou em manter os baixos custos hora/aluno do sistema, para alimentar as empresas, cotadas na Bolsa de NY, de obras publicas e construção civil.



O caminho definido, na minha humilde opinião, é correcto. Mas está incompleto.



Olhemos para as Pessoas, em cada sector. E, nas Pessoas deste sector, olhemos para os Docentes. Mas olhemos por cima da partidarite, do aparelhismo, do eleitoralismo.



Mais uma vez os meus Cumprimentos e os meus Parabéns à senhora Ministra.



Ao mesmo tempo, tenho de o dizer, o meus Parabéns Docentes, pela Zanga.



Mas afinem a pontaria e olhem para o alvo certo – não apontem para a defesa do corporativismo fácil.



Enfim – há realmente Famílias Disfuncionais em Portugal.



Mas o que há, sobretudo, é um Modelo Disfuncional Global, a mudar rapidamente. É para aí que temos de apontar, se queremos ver Portugal como espaço de vivência saudável, como local de harmonia, como cultura de Bem-Estar.



Não é assim hoje. Mas, para o ser, temos de pensar como J.F. Kennedy – o que posso fazer para dar ao País o que ele necessita e não esperar somente que tem de ser o País a dar-me o que necessito.



Um questão de Cidadania enfim, eis o cerne deste problema que é a Construção de um Modelo de Inserção das Crianças no contexto onde as Famílias já não são o que eram, mas ainda não são somente Famílias Disfuncionais.





Joffre Justino
publicado por JoffreJustino às 13:16
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