Sexta-feira, 3 de Junho de 2011
A Direita conservadora inglesa, no governo, apela aos Ingleses para não passarem férias em Portugal.
Por despeito puro.
Já que falar na existência de violência em Portugal é um absurdo, e só significa que a Inglaterra Conservadora está no caminho do anular a Europa continental, pois sabe bem o que o Turismo significa para Portugal, ( e desta forma o quer destruir), e até sabe que, hoje, ninguém tem a certeza do vencedor nestas eleições de 5 de Junho, pelo que não é a razão político partidária que a move.
Move-se esta Direita ultra conservadora inglesa, somente, pelo despeito por uma Europa que ainda tenta resistir.
Também um velho companheiro meu, de lides também antigas, ecolo autogestionarias, ao tempo da UEDS, académico e seguro de si, enviou me um email.
Num texto cheio de ódio e de despeito, diz me que, como Manuela Ferreira Leite, vai votar no PSD, contra Sócrates .
Passa- lhe .
Um outro amigo meu das lides internetianas, adversário mas onde predomina o respeito, acusa-me de ódio por ter divulgado o CV de Pedro Passos Coelho.
Disse lhes que vou continuar a votar com Alegria e consciencia tranquila, que não me move nem o ódio nem o despeito.
E que vou votar, claro no PS.
Sou luso angolano e sei que o ódio não traz mais que ódio e morte.
Votar por despeito, por ódio, é a forma mais conservadora de expressar uma opção e nunca faria tal.
Voto PS, em primeiro lugar, porque me bato contra esta Globalização, (sendo claro a favor de uma outra Globalização), centrada na destruição dos Estados democráticos e no ódio aos cidadãos humildes deste Planeta que leva a que a alta finança aposte, ou na destruição dos Estados onde predomina a ideia do Estado Social, ou no aproveitar da ganância havida em países, ultra conservadores, como a Islândia, a Irlanda e a Grécia, que,ela, alta finança louvava como “os modelos a seguir”, o que não a impediu de destruir tais “modelos”.
Sou um Filho do Império pelo que reflicto a política num contexto idêntico a Fernando Pessoa – a Minha Pátria é a Língua Portuguesa.
Mas voto ainda no PS porque assisti, desde 2005, a uma descabelada campanha da Direita dos Interesses contra o PS, pejada de ódio e despeito, que a levava a ser contra o que este fez pela Qualificação escolar e profissional das Pessoas, contra o que este fez para travar a Infoexclusão, (recordo as ridículas campanhas contra o Magalhães e o e-escolinhas), contra o que este fez para que os professores a par de Direitos que lhes foram dados, o ano sabático lembram-se, (?), tivessem também Deveres, Responsabilidades.
Foi sempre com Alegria, com alguma diversão, que vi estas campanhas serem postas onde merecem – no caixote do lixo – e por isso o meu voto no PS reafirmará essa Alegria.
Mas, mais uma vez, voto com Alegria porque estou de consciência tranquila.
Como Manuela Ferreira Leite sempre assumi que a crise que estava em cima de todos nós, exigia uma atenção redobrada.
Mais, exigia que todos os partidos a assumissem combatendo com empenho os factores negativos que ela carregava em si, em conjunto.
Por isso defendi a existência de um Governo de Salvação Nacional antes das eleições legislativas de 2009.
Apesar de “esquerdista”, socialista autogestionário e anti estatista que sou.
Como defendo o mesmo ainda hoje.
E com razões redobradas!
Como aliás uma larguíssima percentagem de socialistas o fazem, sejam reformistas, estatistas, ou radicais como eu.
Move-nos o empenho na superação da Crise Global em moldes que não signifiquem a destruição desta Velha Europa.
Ou o desastre total em África e no resto do Mundo.
A minha África, sofredora, a minha Angola, ferida pela não distribuição da riqueza que tem.
Enfim, voto PS porque vejo, com Alegria, que ele não se movem nem pelo despeito, nem pelo ódio e que só com o PS forte poderemos retomar o sentido da Salvação Nacional e deixar cair o sectarismo.
Joffre Justino
E-mail : jjustino@epar.pt
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